Os agentes penitenciários decidiram durante reunião na tarde de terça-feira (15) entrar em estado permanente de assembleia e greve. A informação foi confirmada pela assessoria do Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso.
A reunião estava marcada para decidir quais estratégias deveriam ser adotadas por conta das medidas apresentadas pelo governo atual, regido por Mauro Mendes (DEM). Os serviços podem paralisar a qualquer momento. A categoria afirma que ações de Mauro prejudicam os servidores públicos.
O presidente do Sindicato dos Agentes, deputado diplomando João Batista, explanou vários pontos da matéria que está sendo apresentado pelo governador Mauro Mendes (DEM) e esclareceu como podem ser prejudicados.
“O que está sendo imposto pelo governo é inaceitável, salário alimentício de servidor público é inegociável. Estamos preparando a maior greve unificada que já aconteceu no estado de Mato Grosso. Unidos somos mais fortes e com toda certeza não permitiremos que essa displicência prossiga”, destacou João Batista.
Já a vice-presidente da categoria, Jacira Maria da Costa, aponta que Mauro Mendes em nenhum momento se mostrou aberto para diálogo ou negociações.
“Ele simplesmente decide que vai retirar os direitos que foram conquistados com muita luta pelos servidores públicos. Então ele terá que aguentar as consequências, porque não aceitaremos ser desmoralizados”, declarou.
Na audiência que tratou o projeto de Lei Orçamentária de 2019. Também representante do Fórum Sindical, Orlando Francisco afirmou que Mauro implantou um “terrorismo” em todos os 141 municípios.
Na primeira semana como governador, por exemplo, Mauro anunciou a medida de escalonar o salário dos servidores referente ao mês de dezembro, além de parcelar o 13° salário.