Custódia: Defesa quer Arcanjo no CCC e prisões domiciliares

O juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, desmembrou o processo em duas audiências de custódia. Ao todo 11 presos da Ello/FMC participaram da primeira audiência. Alguns pediram para irem para o CCC (Centro de Custódia de Cuiabá) em decorrência do curso superior e os advogados de duas mulheres solicitaram a conversão da Prisão Preventiva em Prisão Domiciliar, por ambas terem filhos menores de 12 anos. Jorge autorizou a alteração com restrições e monitoramento eletrônico.

A defesa de João Arcanjo Ribeiro que está preso na Penitenciária Central do Estado, solicitou que ele fosse encaminhado ao Centro de Custódia da Capital (CCC) presídio conhecido por ser um local menos insalubre. caso não fosse possível, ao Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), em decorrência dele ter sido policial civil e estar com idade avançada (67).

Uma nova audiência de custódia foi marcada para quinta-feira (30), 13hs na 7ª Vara Criminal. Outros acusados serão ouvidos, um deles será Giovanni Zem. O juiz manteve o processo em sigilo.

Arcanjo é um dos 33 presos na Operação Mantus, da Polícia Civil, desencadeada para investigar dois grupos que estariam atuando no jogo do bicho e lavagem de dinheiro em Mato Grosso.

Veja a lista dos presos em Cuiabá:

João Arcanjo Ribeiro

Norel Braz da Costa Filho

Marcelo Gomes Honorato

Paulo Cesar Martins

Breno César Martins

Bruno Céar Aristides Martins

Augusto Matias Cruz

Frederico Muller Coutinho

Glaison Roberto de Almeida da Cruz

Breno Almeida dos Reis

Marcelo Conceição Pereira

Alexsanddro Correia

Haroldo Clementino Souza

João Henrique Sales de Souza

Rosalvo Ramos de Oliveira

Indineia Moraes Silva

Madeleine Geremias de Barros

Giovanni Zem Rodrigues

Agnaldo Gomes de Azevedo

Valcenir Nunes Inerio

A Operação Mantus foi deflagrada nesta ultima quarta-feira (29) de maio. Mais tem dois anos de investigação, que resultaram em 63 mandados judiciais, sendo 33 de prisão preventiva e 30 de busca e apreensão domiciliar, expedidos pelo juiz da 7ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, Jorge Luiz Tadeu.

Uma das organizações seria liderada por João Arcanjo Ribeiro e seu genro Giovanni Zem Rodrigues, já a outra seria por Frederico Müller Coutinho, as investigações detectaram essas duas organizações criminosas que comandam o jogo do bicho no Estado de Mato Grosso, e que movimentaram em um ano, mais de R$ 20 milhões.

João Arcanjo Ribeiro, conhecido como “comendador”, é acusado de liderar o crime organizado em Mato Grosso, nas décadas de 80 e 90, sendo o maior “bicheiro” do Estado, além de estar envolvido com a sonegação de milhares de Reais em impostos, entre outros crimes.

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