Emanuel cita efeito cascata e diz ser contra aumento do próprio salário

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), se posicionou contra o aumento do seu próprio salário. Ele alegou na manhã desta sexta-feira (18), o que muitos já previam, um efeito cascata e em algumas categorias o aumento estaria fora da Lei Orçamentária Anual (Loa) 2020, caso seja sancionada essa correção salarial.

“Eu sou contra o aumento de salário, eu não quero que aumente e também, não quero que diminua, eu não quero hipocrisia, quero que fique como está. Qualquer aumento no meu salário vai desencadear um efeito cascata para algumas categorias de servidores que não estão em meu planejamento, não estão na Loa, do ano que vem”, disse Emanuel.

O pedido foi feito e encaminhado à Câmara de Cuiabá pelos sindicatos dos Auditores e Inspetores de Tributos do Município de Cuiabá (Sinatif), Agentes de Regulação e Fiscalização do Município de Cuiabá (Sisdasfimc) e Servidores Públicos do Município de Cuiabá (Sispumc).

A justificativa para a criação do projeto de lei, que regulamenta a revisão do subsídio do prefeito, seria que o salário do chefe do executivo estaria atrelado à remuneração de diversas carreiras do funcionalismo público de Cuiabá.

“Eu entendo e respeito os que lutam pelo aumento do teto, para poder melhorar suas categorias, mas tudo tem limite. Eu estou cumprindo os compromissos com toda as categorias, com o pé no chão, com responsabilidade fiscal. Eu não posso permitir, não posso aceitar algo que está fora do meu planejamento”, disse o emedebista.

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