MATO GROSSO MAIS
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O conselheiro titular afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antonio Joaquim, em coletiva de imprensa, nesta segunda-feira (9), comentou o salário que recebe da Corte de Contas mesmo estando afastado de suas funções por 29 meses, por determinação do Supremo Tribunal Federal após delação do ex-governador Silval Barbosa (sem partido).
“Eu acho que não é justo, mas eu também não sou nenhum herói, eu quero é trabalhar, estou louco para trabalhar, não sei se é justo você receber sem trabalhar, faz parte da legislação, do mundo jurídico, é legal, mas não é justo.”
Antonio Joaquim também revelou que não pretende devolver o que já recebeu. Ele argumentou que precisa do salário e reforçou que quer voltar ao TCE para cumprir suas funções.
O salário de um conselheiro do TCE gira em torno de R$ 35 mil, além de gratificações, o valor total pode chegar perto dos R$ 80 mil, com gratificação por desempenho de função de R$ 3.831,10, um auxílio-alimentação de R$ 1.150 e verba indenizatória no valor de R$ 35 mil.
No caso de Antonio Joaquim, ele só recebe o salário, sem as gratificações. Além dele, os conselheiros Valter Albano, José Carlos Novelli, Waldir Teis e Sérgio Ricardo, que estão afastados desde setembro de 2017, também recebem o mesmo salário.