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ALMT - Posto TRE - Abril

IMUNIZADAS

Servidora pública de MT em Dubai e DJ em Londres tomam vacina contra Covid

Reprodução / G1MT

A servidora pública Scheyla Schley, de 30 anos, moradora de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, tomou a primeira dose da vacina desenvolvida pela chinesa Sinopharm, durante as férias em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, nessa segunda-feira (11).

Scheyla contou que aproveitou as férias para viajar e estudar fora do país. Com o visto de estudante, ela poderá ficar até 100 dias nos Emirados Árabes. A oportunidade de se vacinar contra a Covid-19 foi oferecida pela escola onde a servidora está cursando inglês em Dubai.

“Perguntaram quem gostaria de tomar a vacina e eu me candidatei. Expliquei que tenho filho no Brasil e imagino que a vacina não vá chegar tão cedo para nós, então a escola me selecionou. Fiquei muito feliz com a oportunidade e voltarei imunizada para o Brasil”, comemorou.

A servidora explicou que o processo de vacinação foi simples, apesar do alto número de pessoas a procura do imunizante.

“Me buscaram, me levaram até o local da vacina e depois me deixaram em casa. No início [da campanha], a procura foi grande, tinha fila para tomar, mas o processo foi rápido e tranquilo. Não teve burocracia, só me perguntaram se eu estaria lá para tomar a segunda dose, daqui 21 dias, e eu disse que sim, pois ficarei por mais dois meses”, contou.

As imunizações em Dubai são agendadas e acontecem em centros de vacinação. A segunda dose da vacina de Scheyla está prevista para o dia 3 de fevereiro.

“Conheço várias pessoas que morreram de Covid-19, pessoas que ficaram muito mal por causa da doença. A minha mãe está com Covid-19, então tenho muito medo. Por isso, decidi abraçar a oportunidade. Me sinto segura. Tomei, não senti nada, e recomendaria para qualquer pessoa”, ressaltou.

Scheyla está em Dubai no dia 4 de dezembro de 2020, uma semana antes da vacinação começar.

Ela afirmou que, após finalizar o curso, pretende visitar as Ilhas Maldivas, a Indonésia e a Rússia.

“A vacina é uma segurança para eu viajar e não me contaminar ou levar a contaminação. Prefiro ter alguma alergia ou reação da vacina do que pegar a doença e ter uma sequela grande. Tenho vários amigos atletas que pegaram e têm problemas respiratórios até hoje”, ressaltou.

DJ de MT

A DJ Larissa de Paula Rebelatto, de 26 anos, que morava em Cuiabá, se mudou para Londres durante a pandemia da Covid-19 e conseguiu a cidadania britânica. Na cidade, ela começou a trabalhar em um hospital e foi vacinada contra a Covid-19 na última sexta-feira (8).

Ela tomou a primeira dose da ChAdOx1, desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca. A segunda dose está prevista para março deste ano.

“Me senti privilegiada e fiquei muito feliz. Por trabalhar diretamente com a vacinação, tive a sorte de ser vacinada antes de muitos médicos”, ressaltou.

Larissa contou ao G1 que trabalhava como DJ e fotógrafa de alimentos em Cuiabá. Há quatro meses, ela viajou para Londres para fazer a quarentena e conseguir ir para a Itália tirar a cidadania. Foram 14 dias em Londres devido à fronteira Brasil/Itália que estava fechada.

“Fiz a quarentena em Londres, porque minha mãe mora aqui e ficava mais fácil e mais viável. Depois da quarentena, fui para a Itália e fiquei três meses para tirar minha cidadania. Depois desse períodos, voltei para Londres para morar”, contou.

Larissa de Paula Rebelatto foi vacinada no dia 8 deste mês — Foto: Larissa Rebelatto/Arquivo pessoal
Larissa de Paula Rebelatto foi vacinada no dia 8 deste mês — Foto: Larissa Rebelatto/Arquivo pessoal

Segundo ela, devido à quarentena rigorosa realizada em Londres, não conseguiu arrumar emprego na área em que atuava.

“Não estou trabalhando como DJ, porque não pode ter festas. Também está complicado trabalhar de fotografa, pois a maioria dos restaurantes estão fechados”, explicou.

A DJ então decidiu buscar por vagas de emprego na internet. Nas redes sociais, ela viu um anúncio de vaga de emprego em um hospital da cidade e decidiu de inscrever.

“Era para trabalhar na linha de frente, na vacinação. Me inscrevi e dias depois fui chamada para trabalhar. Dois dias trabalhando eles perguntaram se eu queria ser vacinada. Respondi que sim, já que estou trabalhando nessa área e também faço parte do grupo de risco por ter diabetes”, disse.

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