De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Poconé e membro dos Guardiões do Pantanal, os moradores da região estão preocupados com a situação, pois não há equipes trabalhando no controle das chamas no local.

No primeiro incêndio registrado na região, no dia 5 deste mês, os bombeiros informaram que devido à impossibilidade de acessar o local por terra, a equipe realizou sobrevoos e constatou que o fogo havia se alto extinguido por causa da umidade da vegetação do local. À época, 2 km de mata foram destruídos.

No ano passado, o fogo consumiu cerca de 2,1 milhões de hectares da área.

A terra indígena é a única onde os focos de incêndio estão sendo registrados com frequência na região, que teve uma redução de 80% no número de incêndios em relação ao ano passado.

No restante das áreas, onde estão as fazendas, existem equipes de brigadistas e condições de acesso ao Corpo de Bombeiros. Já na Baía a situação é preocupante por causa da densidade da mata e da falta de estradas em condições de uso.