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CPI da Covid-19 ao vivo: senadores ouvem coronel da reserva Helcio Bruno

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A CPI da Pandemia ouve nesta terça-feira (10) o presidente do Instituto Força Brasil, coronel da reserva Helcio Bruno. O militar comparece ao Senado amparado por um habeas corpus concedido pela ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF) – ele terá o direito de ficar em silêncio e não produzir provas contra si mesmo.

O requerimento para ouvir o militar foi apresentado pelo vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). No pedido, o parlamentar argumenta que, em depoimentos à comissão, representantes da Davati Medical Supply no Brasil relataram que o presidente do Instituto Força Brasil intermediou um encontro entre a empresa e o então secretário-executivo do Ministério da Saúde, coronel Elcio Franco.

Este deverá ser o último depoimento relacionado à empresa Davati Medical Supply. A Davati é alvo de investigação da CPI por estar supostamente envolvida em um esquema de compra e venda de vacinas da AstraZeneca superfaturadas. O contrato bilionário com o Ministério da Saúde previa a compra de 400 milhões de doses de vacina.

Segundo o analista de política da CNN Gustavo Uribe, o coronel da reserva deve afirmar que foi o reverendo Amilton Gomes de Paula, ouvido pela CPI na última terça-feira (3), que apresentou os representantes da Davati ao Instituto presidido por ele.

Segundo relatos de integrantes da entidade, o reverendo apresentou Luiz Paulo Dominghetti e Cristiano Carvalho ao Instituto Força Brasil na mesma semana da reunião do dia 12 de março, quando os supostos vendedores de vacinas foram recebidos no Ministério da Saúde.

O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), abriu a sessão que ouve o general Helcio Bruno com um pronunciamento sobre o desfile militar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. A exibição militar aconteceu poucos minutos antes do início da sessão da CPI e no mesmo dia em que a Câmara dos Deputados votará a PEC do voto impresso em plenário.

Para Aziz, a passagem do comboio militar “é ataque frontal à democracia” e “não pode passar impune”. “Bolsonaro imagina com isso estar mostrando força, mas na verdade es´ta evidenciando toda a fraqueza de um presidente acuado pelas investigações de corrupção, inclusive desta CPI, e pela incompetência administrativa que provaca mortes, fome e desemprego em meio a um pandemia ainda sem controle”, disse Omar.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e ministro da Defesa, general Braga Netto, e outras autoridades assistiram ao evento.

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