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CONTRÁRIO

Botelho vê exagero no decreto de Emanuel que reduz público em eventos

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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MAURICIO BARBANT / ALMT

O primeiro secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) Eduardo Botelho (DEM), foi contrário ao decreto do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). De acordo com o deputado, o chefe do Executivo cuiabano “exagerou” ao impor a limitação de 30% do público nos estádios e eventos culturais na capital. Para ele, o número de mortes está diminuindo e a pandemia deve estar superada até abril deste ano.

As prefeituras têm essas autonomias, o Supremo já definiu, todavia eu vejo como um exagero baixar para 30%, não vejo como necessário neste momento. Todavia precisamos ver o que o prefeito tem em mãos que ele analisou para decretar isso”, disse o deputado, na manhã desta quarta-feira (2), durante abertura dos trabalhos na Casa de Leis mato-grossense.

Pinheiro anunciou, na noite desta terça-feira (1º), durante uma live no Facebook, que irá limitar a 30% da capacidade dos ambientes a realização dos eventos esportivos e artísticos em estádios e ginásios, eventos religiosos (excetuando missas e cultos realizados ordinariamente) e aqueles realizados em espaços e casas de shows. O decreto será publicado na edição da Gazeta Municipal que circulará nesta quarta-feira (2).

No decreto nº 8.946/2022, de interesse sanitário e de caráter excepcional, ficou estipulado que para comparecer nos eventos citados será necessário apresentar, o chamado ‘passaporte da vacina’, ou seja o comrovante de imunização, com a segunda dose ou dose única. Somado a isso, deverão ser observadas rigorosamente as medidas de biossegurança, já anteriormente determinadas no âmbito municipal, sob risco de aplicação das penalidades.

Botelho, por outro lado, discordou da medida, e disse que apesar do aumento de casos de Covid-19, o número de mortes tem diminuído.

Temos um número elevado de internações, mas isso já vem, automaticamente já começou a cair, se ver os dados de mortes já começou a cair. Acredito que até março, abril, essa pandemia já vai estar superada. Acho que se limitássemos um número maior nos estados, talvez 50%, 70%, seria bem viável”, completou.

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