Os filhos do presidente Jair Bolsonaro (PL) , o deputado Federal Eduardo Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro, também do PL, manifestaram-se contra a operação da Polícia Federal que investiga oito empresários através de uma determinação do ministro Alexandre de Moraes , do Supremo Tribunal Federal (STF).
A investigação ocorre por conta de uma troca de mensagens entre os empresários. Eles dizem que um “golpe” seria melhor do que um novo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Para Eduardo Bolsonaro, a operação é um “ataque à democracia em plena campanha eleitoral”.
“PF em casa devido a mensagens de zap?! Qual crime?
É operação claramente para intimidar qualquer figura notória de se posicionar politicamente a favor de Bolsonaro ou contra a esquerda.
Isto é um ataque à democracia em plena campanha eleitoral. Censura. Não há outra palavra!”, disse o deputado em seu perfil no Twitter.
O senador Flávio, questiona no Twitter, se a investigação é contra ou a favor da democracia.
“É insano determinar busca e apreensão sobre empresários honestos, que geram milhares de empregos, alguns conhecidos de ministros do STF (que sabidamente jamais tramariam “golpe” nenhum) por dizerem que preferem qualquer coisa ao ex-presidiário, numa conversa privada de WhatsApp”.
E acrescenta: “Essa operação foi a favor ou contra a democracia? Agora está sendo contra uma pessoa do seu lado, amanhã será contra você, seja empresário, empregado, parlamentar, jornalista… Conheço empresários com medo de se posicionarem nessas eleições. Que isso os una, pelo bem do Brasil!”.
O pai de Flávio e Eduardo, atual presidente do Brasil, já atacou diversas vezes a democracia durante o seu mandato. A mais recente foi quando o Chefe do Executivo colocou em dúvida o processo eleitoral brasileiro para diplomáticos , alegando, sem provas, que as urnas eletrônicas não são confiáveis.
Nas mensagens, os empresários disseram que preferem Bolsonaro a Lula. Os alvos da operação são:
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Luciano Hang, dono da Havan;
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Afrânio Barreira Filho, dono do Coco Bambu;
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Ivan Wrobel, dono da W3 Engenharia;
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Luiz André Tissot, presidente do Grupo Sierra;
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Marco Aurélio Raymundo, dono da Mormaii;
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Meyer Joseph Nigri, fundador da Tecnisa;
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José Isaac Peres, fundados da rede de shoppings Multiplan;
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José Koury, dono do Barra World Shopping.
Os mandados são cumpridos em cinco estados diferentes: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará.
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Fonte: IG Política