Nesta terça-feira (23), a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) se manifestou nas redes sociais em solidariedade à vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que segundo ela, está sendo vítima de “um ato brutal de lawfare e de perseguição política”.
Procuradores do Ministério Público da Argentina pediram, na segunda-feira (22), que Kirchner cumpra 12 anos de prisão e que nunca mais possa exercer cargos públicos.
Cristina Kirchner e o marido, Néstor Kirchner, são acusados de favorecer o empresário Lázaro Baez em obras públicas, no período de 2003 a 2015, na província de Santa Cruz. Durante estes três primeiros mandatos dos Kirchners, Baez teria vencido 80% das licitações na região.
O procurador Diego Luciani afirmou durante uma das audiências que a atuação de Cristina foi ‘decisiva e fundamental’ para a realização dos crimes.
De acordo com Dilma, Kirchner está sendo acusada por irregularidades ‘que jamais foram provadas’, ainda segundo a petista “Seu direito à defesa foi violado, com o abusivo acréscimo de acusações que nunca haviam sido feitas.”
Leia o post na íntegra:
“Manifesto minha mais incondicional solidariedade à vice-presidenta da Argentina e presidenta do Senado deste país irmão, @CFKArgentina. Cristina Kirckner é vítima de mais um ato brutal de lawfare e de perseguição política.”
“A líder popular argentina está sendo acusada pelo MP por supostas irregularidades que teriam ocorrido há mais de 15 anos e que jamais foram provadas. Seu direito à defesa foi violado, com o abusivo acréscimo de acusações que nunca haviam sido feitas.”
“Até hoje, tantos anos depois, nenhum tribunal do país considerou válida qualquer acusação contra Cristina. Trata-se de pura perseguição judicial e midiática. É o método que a extrema direita adota no continente para interditar líderes que vivem no coração do povo.”
“Receba meu apoio e meu carinho, companheira Cristina Kirchner. O povo argentino e o povo latino americano estarão ao seu lado e confio que a corte suprema do seu país não acolherá caso tão escandaloso de abuso judicial.”
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Fonte: IG Política