DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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O candidato ao Senado Neri Geller (PP) afirmou ser contra a privatização do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e da Petrobras. Para o progressista, as empresas públicas possuem um papel importante, tanto para fomento da economia quanto no desenvolvimento social.
Além da posição contrária a entrega destas companhias para a iniciativa privada, Neri defende a valorização do servidor público, responsável por prestar o atendimento à população.
Neri destaca que a Petrobras, que embora tenha participação da iniciativa privada tem o governo federal como maior acionista, tem papel estratégico para o país. “Estamos vivendo na pele os efeitos de uma alta descontrolada nos preços dos combustíveis. A Petrobras precisa ficar na mão do governo federal”, afirmou.
Do mesmo modo, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal são bancos que possuem um lugar importante para o desenvolvimento do país. “O Banco do Brasil precisa ser o responsável pelo financiamento agrícola, industrial, do comércio e dos serviços. Não dá para deixar isso nas mãos da iniciativa privada. São estas operações que geram renda, emprego e riqueza. E a Caixa precisa ser resgatada para fazer o financiamento habitacional, devolvendo à população o sonho da casa própria”.
Para Neri, além da manutenção das empresas sob o controle do governo federal, é de fundamental importância a valorização do servidor público. “Os servidores possuem um papel fundamental, porque estão na linha de frente, são eles que atendem a população e precisam ser reconhecidos, tanto na questão salarial quanto em termos de estrutura, de condições de trabalho. E é neste sentido que posso e vou contribuir no Senado”.
O candidato ressalta que, embora defenda um Estado enxuto, isso não pode representar prejuízo no atendimento ao cidadão. “Pelo contrário. Os serviços públicos que são estratégicos e atendam ao país devem ser fortalecidos”, finalizou.
Neri é candidato pela coligação “Para Cuidar das Pessoas” e tem como suplentes a ex-reitora da Universidade Federal de Mato Grosso, Maria Lúcia, e o presidente licenciado da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Mato Grosso (Fetagri-MT), Nilton da Fetagri (PT).
Ja era ex deputado