

De acordo com o presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), desembargador Mário Kono de Oliveira o Cejusc da Fazenda Pública grande parte das ações se refere à fazenda pública, seja ela estadual ou municipal. “Através de métodos autocompositivos é possível resolver grande parte disso com menos ônus para o contribuinte, também para aquele devedor, e para aquele que precisa mover uma ação às vezes a inversa, contra o Estado ou Município. O Cejusc da Fazenda Pública vem com essa finalidade, de realmente trazer uma rapidez, uma celeridade, menos custo e também diminuir essa gama de processos judiciais que são mais demoradas, mais caros para o próprio Poder Judiciário.”

José Zuquim Nogueira também recordou de 12 anos atrás, quando esse movimento pela pacificação social iniciou no Estado. “Quando se fala que a desembargadora Clarice é percursora dos métodos que buscam a conciliação, a paz social, eu diria que naquela ocasião que ela era uma sonhadora. Não imaginávamos que chegaríamos hoje a essa situação de vanguarda do nosso tribunal de justiça, com criação do Nupemec, Cejusc da Saúde, do Direito Público. Desembargadora Clarice o meu reconhecimento aqui nessa oportunidade, pelo diferencial que a senhora representa nessa atividade.

A subprocuradora-geral de Justiça, Planejamento e Gestão, Elen Curi disse que este é um importante passo na busca de tratamentos mais adequados e eficazes em conflitos afetos à fazenda pública.
“Enquanto coordenadora do Núcleo Permanente de Incentivo a Autocomposição e do Núcleo Estadual de Autocomposição do Ministério Público estou convencida de que as ferramentas autocompositivas representam a estrada mais acertada a ser percorrida para que possamos transformar os diversos conflitos, nas mais diversas searas, encontrar a pacificação preconizada no preâmbulo da nossa constituição”, destacou.
Francisco Lopes de Assis, procurador-geral do Estado, neste ato, representando o Poder Executivo do Estado lembrou que o Cejusc da Fazenda Pública vem sendo pensado há muitos anos, com a desembargadora Clarice Claudino da Silva, percursora na esfera da pacificação social no Judiciário mato-grossense.
“Para a gente é motivo de satisfação e orgulho muito grande poder assinar esse termo, vencendo as barreiras da composição. Como é difícil a fazenda pública o estado falar em composição. A desembargadora Clarice trabalhou muito isso com a gente durante a pandemia”.

Participaram da solenidade o vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa, a defensora pública e coordenadora do Núcleo Cível de Cuiabá, Fernanda Maria Cícero de Sá, secretário-geral da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso, presidente da Associação Mato-grossense dos Magistrados (AMAM), juiz Thiago Souza Nogueira de Abreu, juíza coordenadora do Nupemec, Cristiane Padim da Silva, secretário do Estado de Fazenda, Fábio Fernandes Pimenta, além de servidores(as) do Judiciário, Estado e Município de Cuiabá.
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Descrição da imagem: Foto1: desembargador Mario Kono assina, numa mesa marrom, o ato de instalação do Cejusc da Fazenda Pública. Ele usa terno cinza e camisa branca. Foto 2: Corregedor José Zuquim fala durante a solenidade ao microfone. Ele usa camisa de manga comprida azul escuracom suspensórios azul royal. Ao fundo aparecem as bandeiras, da esquerda para direita, de Mato Grosso, do Brasil e do Judiciário. Foto 3: Desembargadora Clarice Claudino usa blusa de manga comprida preta. Ela está atrás de um púlpito transparente e fala ao microfone. Foto 4: Juiz Agamenon Alcântara em foto aberta onde ele aparece de lado, de corpo inteiro, com terno azul e fala atrás do púlpito transparente para os presentes.
Dani Cunha/Fotos: Alair Ribeiro
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Fonte: Tribunal de Justiça de MT