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‘Ninguém quer saber se ele é brocha’, diz Lula sobre Bolsonaro

Lula comentou sobre Bolsonaro se dizer 'imbrochável'
Reprodução/Twitter – 06.09.2022

Lula comentou sobre Bolsonaro se dizer ‘imbrochável’

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) repercutiu neste sábado (10) a fala dita por Jair Bolsonaro (PL) durante ato do 7 de Setembro, em que puxou o coro o pediu que o público gritasse a palavra “imbrochável” . Em comício em Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo, o candidato ao Planalto disse que “não interessa” o que o adversário disse, e que “as pessoas querem saber é se vão ter emprego”.

No último dia 7 de Setembro, logo após a cerimônia oficial do bicentenário da Independência, Bolsonaro seguiu para um carro de som na Esplanada dos Ministérios e fez um ato de campanha. Na manifestação, o presidente conclamou os apoiadores a compararem as primeiras-damas, fazendo menção a Michelle Bolsonaro e à mulher de Lula, a socióloga Rosângela da Silva, Janja, e em seguida usou o palanque para dizer que é “imbrochável”.

“O Brasil não pode aceitar um presidente da República que vai no 7 de Setembro dizer: ‘Eu sou imbrochável’. Ora, ele estava falando para quem? Para a mulher dele? Ninguém quer saber se ele é brocha, isso não interessa. Isso é problema dele, não é problema nosso. A gente quer saber se vai ter emprego, se vai ter salário, se vai ter educação”, afirmou o petista.

Ainda durante o comício, Lula voltou a lamentar o assassinato no interior de MT, em que um simpatizante petista foi morto por um homem que se diz apoiador do presidente após uma discussão política.

O ex-presidente afirmou que “morreu mais um companheiro do PT, vítima do genocida chamado Bolsonaro”. Lula disse que tentou localizar a família de Benedito Cardoso dos Santos, sem sucesso, para prestar auxílio. “O PT tem obrigação de saber todas as coisas para ajudar essa família que foi vítima do genocida chamado Bolsonaro”, afirmou.

O ex-prefeito Fernando Haddad (PT), candidato ao governo de São Paulo, já havia subido o tom das críticas aos bolsonaristas no mesmo comício, afirmando que “aqui não é uma eleição. Em eleição você escolhe um governo. A gente vai decidir um regime”, em referência às ameaças à democracia feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Bolsonaro usurpou o 7 de Setembro”, disse, tratando em seguida da violência política nas eleições. “Já mataram 2 petistas. Assassinatos que Bolsonaro promoveu. Essa palhaçada acaba no dia 2 de outubro”.

Lula também defendeu seu governo, lembrando que “criou as oportunidades” para que a maioria dos matriculados no ensino superior público, pela primeira vez, fosse de pretos e pardos. O ex-presidente voltou a cobrar do seu adversário explicações sobre os imóveis comprados com dinheiro vivo por Bolsonaro e sua família.

“Quando ele chamar alguém de ladrão, ele precisa lavar a boca. Ele não tem autoridade moral pra falar isso. Vou acabar com o sigilo de 100 anos assim que assumir o governo”.

O ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice na chapa de Lula, por sua vez, comparou Haddad e Márcio França (PSB), candidato da coligação de esquerda ao Senado, a Coutinho e Pelé, a dupla de atacantes que brilhou no Santos e na seleção brasileira nos anos 1960.

“Bolsonaro é ‘incivilizatório’. Presidente que tem saudade da tortura não pode pedir voto do povo”, afirmou.

O comício, realizado em Taboão a pedido do prefeito Aprígio da Silva (Podemos), teve discursos curtos sob um forte calor, o que levou bombeiros do evento a socorrer vários militantes que passaram mal.

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Fonte: IG Política

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