As mulheres são as menos convictas em quem irão votar nas eleições deste ano. Segundo a última pesquisa do Datafolha , divulgada no sábado (10), 26% mulheres afirmaram que ainda podem mudar o voto, contra 18% dos homens. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Essa diferença percentual apontada na pesquisa entre homens e mulheres se mantêm desde a pré-campanha e fez com que o público feminino se tornasse o principal foco das campanhas eleitorais dos presidenciáveis.
O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) passou a usar a primeira-dama Michelle Bolsonaro como forma de atrair o voto desse público. O ex-presidente Lula (PT) também tem dado algum destaque à esposa, Rosângela da Silva, a Janja, durante os atos de campanha.
De acordo com essa última pesquisa, Lula segue liderando, com folga, entre as mulheres: enquanto o petista tem 46% desse eleitorado, Bolsonaro tem 29%.
De forma geral, Lula lidera a disputa pela presidência com 45% das intenções de voto, 11 pontos percentuais de vantagem sobre Bolsonaro, que tem 34%. Essa é a menor distância entre eles desde maio deste ano, quando o petista era o preferido de 48% dos eleitores, ante 27% do atual presidente.
A disputa tem ainda Ciro Gomes (PDT), com 7% (ante 9% há uma semana), Simone Tebet (MDB), com 5% (igual ao levantamento anterior), e Soraya Thronicke (União), com 1%. As candidaturas de Felipe d’Ávila (Novo), Vera (PSTU), Sofia Manzano (PCB), Eymael (DC), Léo Péricles (UP), Pablo Marçal (PROS) e Padre Kelmon (PTB) não atingiram 1% das intenções de voto.
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Fonte: IG Política