Pela primeira vez em cinco anos, o acesso à internet em casa superou o da rede móvel. Ambas vinham aumentando desde 2016, mas de 2019 para 2021, sob o efeito da pandemia, o uso mudou: a banda larga fixa (domiciliar ou de empresas) saltou de 78% para 83,5%, e a móvel (celular) encolheu de 81,2% para 79,2%.
Os dados são do levantamento Tecnologia da Informação e Comunicação com base em informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadTIC), divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE. O Norte é o único lugar onde ainda há mais acesso por celulares.
A banda fixa é maior do que a móvel nas regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Nordeste, sendo nesta última o registro mais expressivo. Há mais de 86% das casas nordestinas com conexão. À rede móvel, apenas 62,2%.
Outra mudança que já vinha acontecendo e que se acentuou na pandemia é que o uso da internet móvel para chamadas de voz ou vídeo ultrapassou o seu uso para envio de mensagens de texto, áudios ou imagens.
Usar a internet para enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos ficou em 94,9% em 2021. As chamadas de voz ou vídeo, 95,7%.
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Internet alcança 90% dos domicílios
A proporção de pessoas que utilizaram a internet para assistir a vídeos, inclusive programas, séries e filmes, também aumenta gradativamente e, em 2021, foi de 89%. O e-mail, por sua vez, assim como a TV e o computador, vai saindo de cena a cada ano.
A pesquisa também mostra que a internet chegou a mais domicílios: são 90% com acesso à rede, alta de 6 pontos percentuais (p.p.) frente a 2019. E, pela primeira vez, mais da metade dos idosos têm acesso à internet no Brasil.
Na área rural, a proporção de domicílios com internet subiu de 57,8% para 74,7%, entre 2019 e 2021, enquanto na área urbana, ela subiu de 88,1% para 92,3%.
Fonte: IG TECNOLOGIA