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Em congresso da Abimaq, ministro defende reindustrialização do país

© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência

© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência

O ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, defendeu, durante o Congresso Brasileiro da Indústria de Máquinas e Equipamentos, a reindustrialização como política de Estado.

“Esse é um ponto fundamental e é bastante forte porque reindustrialização envolve foco, escolhas de segmentos onde tenhamos capacidade de ser competitivos, estratégia de agregação de valores, principalmente com forte ação na variável pesquisa e desenvolvimento”. 

Alvim participou na manhã desta segunda-feira (19) do Painel Política de Inovação e Indústria 4.0 da 7ª edição do Congresso Brasileiro da Indústria de Máquinas e Equipamentos. Com o tema “As Transformações Necessárias”, o congresso foi organizado pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

O evento aborda temas como o avanço e a modernização das indústrias a partir da evolução tecnológica por meio de investimentos em inovação, transformação digital e tecnologias da indústria 4.0 e quais diretrizes de políticas públicas em tecnologia e inovação devem ser criadas.

O ministro destacou que a pasta vivenciou, desde janeiro de 2019, o desafio de construir uma política nacional de inovação.

“O desafio maior é o Brasil estar na 57ª posição no índice global de inovação: o que faz a diferença quando a gente pensa em uma nova política de reindustrialização, em uma nova estratégia de país, e reposicionamento competitivo em nível internacional. Essa política de inovação foi construída num processo que ouviu a sociedade, mais que isso, foi construída uma governança de política pública de apoio à inovação, havia uma competição e não uma conversão de instrumentos de apoio à inovação pelas empresas, destacando que quem faz inovação são as empresas”.

Alvim destacou ainda a evolução das startups no país. “O esforço construído em parceria com o ecossistema de apoio às startups envolvendo, no âmbito federal, mais de 13 instituições, mas principalmente os atores públicos e privados que apoiam as startups brasileiras têm dado uma resposta muito positiva. O marco legal das startups é um instrumento que também avançou bastante”. 

Em sua fala, o ministro enfatizou a importância de dar estabilidade e continuidade às políticas do setor. “Quando falamos em Ciência, Tecnologia e Inovação, estamos falando de política de Estado e não política de governo, então é algo que tem que ser construído com todos os atores do ecossistema no sentido de dar estabilidade e continuidade para que, com isso, possamos avançar”. 

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Economia

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