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Ciro critica campanhas por voto útil e se posiciona contra o armamento

Ciro Gomes (PDT)
Reprodução/Youtube

Ciro Gomes (PDT)


O candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) criticou a mobilização pelo  “voto útil” de oponentes na reta final das eleições . Durante a sabatina do jornal O Estado de S. Paulo em parceria com a Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), o Presidenciável afirmou que a estratégia é “uma tragédia” para o país e visa “aniquilar alternativas”.

“O que estão fazendo o fascismo de direita e de esquerda no Brasil? Eles estão querendo simplificar de uma forma absolutamente dramática o debate e querem nada mais, nada menos, do que aniquilar alternativas. Isso é uma tragédia”, disse o pedetista.

Ciro Gomes defendeu a existência de um segundo turno e opinou sobre artistas que antes demonstravam apoio a sua candidatura e agora declaram voto útil em Lula (PT).


“Um de cada três eleitores que hoje dizem declarar voto ao Lula o fazem por uma razão pragmática: é o cara que vai tirar o Bolsonaro. Mas a razão não é o Lula, nem a proposta do Lula. É nós livrar do coiso. É o voto Caetano Veloso, é o voto Tico Santa Cruz. São duas pessoas que estão com a vida ganha”, afirmou.

O Presidenciável se posicionou contra a flexibilização do porte de arma e afirmou que, se eleito, “ninguém vai portar arma na rua se não for autoridade”.

Ciro Gomes indicou que não pretende descriminalizar as drogas. O pedetista argumentou que a questão a ser pensada é que tipo de penalidade o país deve atribuir a um pequeno distribuidor. Ele propõe que  a responsabilização desse grupo não seja mais por meio de “pena de cadeia”.

O Presidenciável afirmou que “as questões das mulheres, dos negros, das comunidades LGBTQIA+ e dos quilombolas são dramaticamente importantes” e disse que, caso seja eleito, não apresentará propostas sobre aborto por ser um tema “que divide”.

“Quem é, pelo amor de Deus, a favor da tragédia do aborto? Ninguém é a favor do aborto. O aborto é uma tragédia de saúde, uma tragédia emocional, uma tragédia feminina. A questão não é essa. A questão é qual é o papel do estado diante da tragédia do aborto”, concluiu.

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Fonte: IG Política

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