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Zambelli insinua que Bolsonaro é alvo de perseguição religiosa

Carla Zambelli e o presidente Jair Bolsonaro
Reprodução: flickr – 06/10/2022

Carla Zambelli e o presidente Jair Bolsonaro

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) emitiu um comunicado sobre os ataques que o presidente Jair Bolsonaro (PL) vem recebendo sobre ter ido a uma loja maçom em 2017 . Em nota, ela critica publicações nas redes sociais que associam o presidente à prática da maçonaria . A parlamentar sugere que as críticas sejam direcionadas a ela e não ao mandatário.

Em defesa do atual presidente, Zambelli diz que “algumas das imagens que estão sendo compartilhadas são montagens toscas” e acusa a imprensa de criar “reportagens com títulos sensacionalistas” sobre o tema.

Em live realizada na última quarta-feira (5), Jair Bolsonaro afirmou que foi apenas uma vez em uma loja maçom. A declaração foi dada um dia após um  vídeo dele em um estabelecimento macônico viralizar na internet.

O candidato do PL  destacou que foi “muito bom recebido” no local que, segundo ele, era em Brasília. Bolsonaro ressaltou ainda que foi ao local a convite de um amigo.

“Está aí na mídia agora, pessoal me criticando porque fui em loja maçom em 2017. Fui sim, fui em loja maçom, acho que foi a única vez que eu fui numa loja maçom. Eu era candidato a presidente, pouca gente sabia, e um colega falou ‘vamos lá’ e eu fui. Acho que foi aqui em Brasília. Fui muito bem recebido. Me trataram bem”, disse o chefe do Executivo.

No comunicado, destinado à coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo , Zambelli cita seu casamento com o coronel Antônio Aginaldo de Oliveira, que ocorreu em uma loja maçônica de Brasília. Entre os presentes estavam a  primeira-dama Michelle Bolsonaro , os então ministros Abraham Weintraub (Educação), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Sergio Moro (Justiça) e a atriz Regina Duarte.

“Sou católica e me casei em um templo maçom, onde me senti muito acolhida. As fotos foram divulgadas na época. Qual foi minha surpresa ao saber que estão usando as imagens de um momento lindo para fazer um ataque maciço ao presidente”, diz a deputada.

Em seguida, ela defende o presidente: “Bolsonaro é um democrata que sempre conversou com pessoas de todas as crenças, faz parte de seu cargo como político”.

Zambelli menciona também uma perseguição religiosa e se propõe a ser julgada no lugar do presidente Jair Bolsonaro.

“Se querem colocar alguém na fogueira santa , coloquem a mim. Se querem perseguir alguém por causa de religião, assim como fizeram com os judeus, venham atrás de mim. Essa associação é injusta, mas acredito que, como toda história de ficção, não vai durar mais algumas horas”, afirma a deputada.

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Fonte: IG Política

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