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ELEIÇÕES 2022

Exonerado do TSE diz à PF ter informado sobre “falhas de fiscalização”

Dida Sampaio / Estadão Conteúdo

Após ser exonerado do cargo de assessor de gabinete da Secretaria Judiciária da Secretaria-Geral da Presidência do TSE, Alexandre Gomes Machado procurou a Polícia Federal (PF) para prestar depoimento.

Segundo a CNN apurou, o servidor cuidava do pool de emissoras e rádios. O setor é responsável pela coordenação do pool de emissoras que transmitem a propaganda eleitoral em rádio e TV.

No depoimento, Machado disse que o afastamento não teve “nenhum motivo aparente”. Ele afirmou ainda que acredita que a exoneração ocorreu por, “desde 2018”, ter “informado reiteradamente ao TSE que existem falhas de fiscalização e acompanhamento na veiculação de inserções da propaganda eleitoral gratuita”.

Na noite desta terça-feira (25), a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) encaminhou ao TSE nova manifestação com mais informações sobre a denúncia de que estaria sendo prejudicado nas inserções.

Segundo relatório entregue pelo QG de Bolsonaro à Justiça Eleitoral, foram pelo menos 700 inserções a menos no segundo turno.

Em nota, o TSE afirmou que a exoneração “faz parte das alterações que o presidente da corte, Alexandre de Moraes, tem promovido em sua equipe após assumir o cargo”.

(Com informações de Gabriela Coelho, da CNN, em Brasília)

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  • 26 de outubro de 2022 às 21:05:28