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Salário-mínimo deve ter reajuste real de até 1,4% em 2023, diz senador

Wellington Dias (PT) foi acionado por Lula para cuidar do orçamento de 2023 durante transição
Danilo Bezerra/Cidades na net

Wellington Dias (PT) foi acionado por Lula para cuidar do orçamento de 2023 durante transição

O senador eleito pelo Piauí Wellington Dias (PT-PI) afirmou nesta quarta-feira (2) que o salário-mínimo terá aumento real em 2023 de até 1,4%. Segundo o parlamentar, a medida já está sendo negociada com o relator do orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI).

O cálculo feito por Dias considera o aumento da inflação atrelado a média do Produto Interno Bruto (PIB) dos últimos cinco anos. Com isso, o salário-mínimo poderá atingir R$ 1.308.

“O objetivo é garantir continuidade para o Auxílio Brasil. Então, os R$ 600 segue em condições de pagamento a partir de primeiro de janeiro. Não haverá descontinuidade. O que precisa? Uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), a necessidade de constar do Orçamento? É isso que nós vamos garantir. Garantir (também) o reajuste do salário mínimo, que já tem uma previsibilidade pela inflação, mas o compromisso, já no primeiro ano, de implementar a regra da média do PIB dos últimos cinco anos. Como houve queda, vai ficar na média de 1,4% de reajuste real neste primeiro ano”, afirmou em entrevista à GloboNews.

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O aumento do salário-mínimo é uma das principais promessas de campanha de Lula, que escalou Dias para negociar alterações no orçamento do próximo ano. Entretanto, a equipe petista corre contra o tempo para encontrar alternativas para viabilizar o aumento.

Uma das propostas discutidas é a manutenção da PEC dos Benefícios ou a elaboração de uma nova proposta para liberar gastos até a reorganização das contas públicas. A cúpula do PT ainda discute a criação de uma âncora fiscal menos rígida e que libere maiores gastos em infraestrutura, saúde e educação.

Nesta quinta-feira (3), Dias e Castro vão se reunir no Senado para debater as propostas orçamentárias para o próximo ano. Além do reajuste salarial, a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600 e o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil devem estar na pauta do encontro.

Fonte: IG ECONOMIA

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