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A vitamina D é considerada um hormônio que atua na saúde óssea, crescimento, imunidade, musculatura, metabolismo e em vários órgãos e sistemas, como o cardiovascular e o sistema nervoso central.
“A principal fonte da vitamina D acontece com a exposição da pele à radiação ultravioleta B, através da exposição solar entre às 10 e 16 horas. Porém, essa radiação é a que tem maior risco de causar o câncer de pele, além de manchas e envelhecimento cutâneo”, é o que destaca a médica dermatologista, Vivian Galindo.
É importante ressaltar que os alimentos fontes de vitamina D são responsáveis por apenas uma pequena parte da reposição e que os níveis inadequados de vitamina D são comuns na população. Monitorá-los no organismo, em consultas de rotina com seu médico de confiança, ajuda a identificar a deficiência e prevenir as patologias relacionadas à sua falta. Nosso organismo produz os precursores de vitamina D, mas precisa da exposição solar para ocorrer uma ativação, como um botão de liga e desliga. Peixes oleosos, gema de ovo e cogumelos são fontes alimentares de vitamina D.
Quais sintomas apontam para a deficiência de vitamina D?
Com as campanhas de diminuição da exposição solar por vários fatores, além dos períodos de melhor absorção da Vitamina D serem os horários que a maioria das pessoas está no trabalho, em ambientes fechados, a taxa de pacientes com deficiência de vitamina D vem aumentando; conforme explica a especialista. “A ausência desse nutriente pode ser notada quando há indisposição, fadiga, doenças inflamatórias e alterações no metabolismo ósseo, podendo até estar ligada à osteoporose”, explica a Dra. Vivian.
A indicação de suplementação deve partir da análise de vitamina D no sangue, caso o médico identifique a necessidade. A dosagem adequada presente em cada indivíduo é medida através de um exame de sangue, que aponta os níveis de 25-OH-Vitamina D – que é a vitamina D após o processo de passagem pelo fígado.
Em contrapartida, a dermatologista alerta quanto ao excesso de vitamina D que pode gerar sérias consequências à saúde. Chamada de hipervitaminose D, essa dose extra pode causar náuseas, fraqueza muscular, desidratação, confusão mental, alteração renal, dentre outros.