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Como Tite pode montar a Seleção Brasileira sem Neymar e Danilo

O Brasil venceu a Sérvia com autoridade em sua estreia estreia: 2 a 0, duas bolas na trave e muitas chances criadas no segundo tempo. Mas, para a partida contra a Suíça, pela segunda rodada do Grupo G da Copa do Mundo FIFA de 2022, no Qatar, o técnico Tite já será forçado a mudar sua escalação, devido aos desfalques de Neymar e Danilo.

O atacante e o lateral tiveram torção no tornozelo durante a estreia, foram submetidos a exames de imagem e já sabem que não irão a campo no dia 28 de novembro. Eles já estão em tratamento, e a comissão técnica da Seleção espera que pode se recuperar para voltar a jogar o torneio.

Para substituir a dupla, o treinador Tite tem várias alternativas – o técnico fez questão de chamar muitos jogadores versáteis rumo ao Qatar, para ter a possibilidade de redesenhar a Seleção taticamente caso julgasse necessário.

Neymar

O craque do tempo chegou ao Mundial com um posicionamento diferente. Em vez de atacante, ele atuou contra os serviços praticamente como um meia de ligação, com liberdade para flutuar pelo campo ofensivo.

Se o técnico decidir manter o sistema e apenas designar um novo jogador para essa função, dois jogadores despontariam como favoritos para entrada no time titular: o volante Fred e o atacante Rodrygo – os dois participaram do segundo tempo contra a Sérvia e foram os primeiros a siarem do banco.

Com Fred, como funcionaria? Nesse caso, o volante entraria como segundo homem de meio-campo, esteve mais próximo de Casemiro, e aí Lucas Paquetá assume o papel de articulador do tempo mais à frente.

Já Rodrygo representaria uma troca direta. O jogador é elogiado pela comissão técnica por sua capacidade de executar diversas funções no ataque e também pela facilidade para se adaptar a diferentes setores dentro do campo. Contra a Sérvia, por exemplo, ele entrou como ponta esquerda no lugar de Vinícius Júnior e depois foi puxado para a meia quando Neymar sofreu sua lesão.

Danilo

A reserva imediata da posição é Daniel Alves, o jogador mais experiente da equipe. Que chegou a ficar um período distante da Seleção, mas ganhou pontos por seu desempenho e papel de liderança com uma equipe que conquistou o ouro no Torneio Olímpico de Futebol de Tóquio, no ano passado.

Dani e Danilo, porém, têm características bem diferentes. O veterano é um lateral que Tite gosta de definir como “construtor” – quando a posse de bola é brasileira, ele poderia ser um dos responsáveis ​​pela armação. Sua escalada também provavelmente estaria atrelada à de Fred, pensando num equilíbrio defensivo.

Agora, existe uma alternativa que Tite testou no penúltimo amistoso da Seleção antes da viagem ao Qatar, contra Gana. Nesse jogo o Brasil começou com o zagueiro Eder Militão na lateral-direita, jogando ao lado de Marquinhos e Thiago Silva. Nesse cenário, ele ficaria mais preso, para ajudar na sustentação de uma formação mais ofensiva. O zagueiro do Real Madrid também reforça de modo considerável o jogo aéreo brasileiro.

Fonte: Agência Esporte

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