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TRANSIÇÃO DE GOVERNO

Um mês após eleições, veja as recomendações já feitas pela equipe de Lula

Rovena Rosa/Agência Brasil

Passado pouco mais de um mês do fim das eleições, a equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já apresentou uma série de recomendações para a nova gestão, que se inicia em 2023.

O trabalho da transição é coordenado pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), e pelo ex-senador Aloizio Mercadante (PT). Os indicados trabalham no Centro Cultural do Banco do Brasil, em Brasília.

Alckmin explicou que caberá à equipe de transição fazer uma “radiografia da gestão [Bolsonaro] com recomendações para recuperarmos as políticas públicas do país” a pedido de Lula. Foram nomeados 31 grupos técnicos, divididos de acordo com a área de atuação.

As equipes trabalham em um diagnóstico da situação da máquina federal e também farão sugestões a Lula de medidas a serem adotadas no começo do governo.

Em 30 de novembro, foram entregues os primeiros relatórios com recomendações. Os documentos não foram tornados públicos até o momento. Em 11 de dezembro, novas propostas serão apresentadas.

Entre as recomendações já feitas, algumas referem-se à revogação de atos do presidente Jair Bolsonaro. Outras tratam da reestruturação administrativa a ser implementada pelo novo governo. E há também propostas para políticas públicas.

Apesar dos detalhes que já foram revelados até o momento por diversos porta-vozes de cada grupo, o futuro governo Lula não teve nenhum ministro anunciado até o momento. Nesta sexta (2), Lula disse que só confirmará nomes após ser diplomado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – a cerimônia está marcada para o próximo dia 12.

Economia

O grupo técnico da transição de governo que está tratando da economia tem a participação de André Lara Resende, Guilherme Mello, Nelson Barbosa e Pérsio Arida.

Segundo Nelson Barbosa, a equipe deve propor o desmembramento do atual Ministério da Economia em três pastas: do Planejamento, da Economia e da Indústria e Comércio Exterior.

Ao mesmo tempo, a equipe também vem conversando sobre a PEC da Transição, por meio da qual o governo eleito busca retirar do teto de gastos os próximos quatro anos de Bolsa Família, a um custo anual de R$ 175 bilhões, e mais R$ 23 bilhões para investimentos.

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  • 4 de dezembro de 2022 às 19:06:16
  • 3 de dezembro de 2022 às 23:00:28