A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) decidiu manter suas metas de produção de petróleo neste domingo (4).
A decisão foi tomada após a União Europeia e países do G7 terem concordado com um teto de US$ 60,00 por barril de petróleo russo, disseram delegados, em meio a crescentes preocupações sobre novos bloqueios relacionados a covid na China e incertezas sobre a capacidade da Rússia de exportar petróleo bruto. O bloco luta com uma baixa expressiva do combustível fóssil, que teve uma queda de 13% apenas no mês passado.
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Na última reunião da Opep+, os produtores concordaram em reduzir a produção em 2 milhões de barris por dia, reabrindo uma brecha entre o maior exportador do grupo, a Arábia Saudita, e Washington, onde autoridades acusaram o país de sustentar os preços para apoiar a guerra da Rússia na Ucrânia, que os sauditas negaram.
A reunião deste domingo havia sido planejada para ocorrer pessoalmente na sede da Opep+ em Viena, mas estava sendo realizada de forma remota para evitar o escrutínio negativo da mídia, acrescentaram os delegados. A decisão da Opep+ de cortar a produção em outubro irritou a Casa Branca e os democratas do Congresso, que disseram que ela teria prejudicado os esforços globais para atenuar a guerra da Rússia na Ucrânia, sendo vista como prejudicial para o presidente Biden antes das eleições de meio de mandato.
Fonte: IG ECONOMIA