PREFEITURA DE CUIABÁ / ROBERTA PENHA
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O Plano de Ação da Secretaria Municipal de Saúde, determinado pelo prefeito Emanuel Pinheiro e apresentado a ele pela equipe técnica na última sexta-feira (13), já está em execução. Um dos principais gargalos apontados, que é a questão dos atendimentos nas UPAs e Policlínicas, já tem apresentado melhorias após a implementação das novas ações.
“Devido à dificuldade com a falta de médicos, mesmo depois de termos realizado dois processos seletivos simplificados, optamos por realizar um chamamento público para empresas prestadoras de serviços. Diante da desistência de algumas empresas, foi realizada a substituição por outras, devidamente credenciadas, o que permitiu restabelecer os atendimentos nas unidades de Atenção Secundária”, explicou a secretária adjunta da pasta, Flavia Guimarães.
Após a regularização nos atendimentos nas unidades da Secundária nesta semana, a média de atendimentos por dia chegou a 150 pacientes em cada Policlínica (Pedra 90, Planalto e Coxipó) e a 300 pacientes diariamente em cada UPA (Verdão, Morada do Ouro e Pascoal Ramos).
Outra questão que está sendo resolvida é a publicização das escalas médicas nas unidades. “Já determinamos a todas as unidades que deixem as escalas médicas à vista da população, na recepção das UPAs e Policlínicas. Todas as unidades possuem um quadro onde são afixadas as escalas e em cada uma haverá uma pessoa responsável por este trabalho”, comentou Flávia.
Também como medida emergencial, a Secretaria Municipal de Saúde vai lançar, até o dia 5 de fevereiro, um processo seletivo para contratação de médicos, que vão trabalhar na rede municipal em conjunto com as empresas credenciadas, enquanto os trâmites do concurso público (já lançado) ainda estiverem sendo realizados. “Entre a realização do concurso público e a convocação dos aprovados, a estimativa é que sejam necessários três meses. Como queremos resolver definitivamente a questão da falta de médicos, vamos lançar outro processo seletivo exclusivo para a contratação de médicos. A ideia é oferecer 105 vagas, das quais 35 serão para as unidades básicas que estão sem médicos e 70 para as UPAs e Policlínicas, para não corrermos mais riscos de furo nas escalas”, conclui a adjunta.