Ventila nos corredores da Assembleia Legislativa (ALMT), e na boca de alguns deputados que o então primeiro-secretário Max Russi (PSB), retrocedeu da sua candidatura e fechou acordo com o presidente Eduardo Botelho (UB) para continuar a dobradinha para Mesa Diretora que comandará o Parlamento em 2023/2024.

Max pretendia pleitear o cargo de presidente, ocupado hoje por Botelho, que também quer a sua reeleição, dividindo assim a Assembleia em quem apoiava quem.

Eduardo sempre sacramentou ter 14 votos, o que já o tornava eleito. Russi corria atrás dos seus colegas para tentar viabilizar a sua eleição.

O presidente chegou até puxar a orelha de alguns deputados que faziam “jogo duplo”. “Eu tenho excluído pessoas que fazem jogo duplo, eles têm que escolher se está comigo ou com o deputado Max, agora ficar de um lado e depois do outro, isso deixa os deputados desmoralizados” disse Botelho.

Já o líder do governo, o deputado Dilmar Dal Bosco (União), disse: “Eu acho que não é bom para Assembleia uma disputa interna”. Ele articulava uma aliança para chapa única na disputa da Mesa Diretora.

O deputado Wilson Santos (PSD), chegou até confirmar, nesta terça-feita (24), a dobradinha entre os parlamentares. “Não haverá racha. Já está feito a primeira composição. O presidente será o Botelho e o primeiro-secretário será o Max e as chapas devem ser registradas até o dia 31”, disse.

A nova Mesa diretora da Assembleia será responsável pelo biênio 2023/2024 e comandará um orçamento superior a R$ 600 milhões.

Nesta quarta-feira (25), Max pretende fazer uma nova reunião, agora para organizar a composição desta nova legislatura. Além de Botelho como presidente e Max como primeiro-secretário, a chapa repetirá a deputada Janaina Riva (MDB) como vice-presidente.