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FICOU COM RAIVA

Suspeito confessa que morte de assessor foi após relação forçada

DA REDAÇÃO/ MATO GROSSO MAIS
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Reprodução

Após a prisão dos suspeitos de executar o assessor parlamentar Wanderley Leandro Nascimento da Costa, 36 anos, novas informações envolvendo sua morte vieram à tona. Segundo depoimento prestado a polícia nesta terça-feira, 21 de fevereiro, um dos assassinos confessou que mantinha uma relação homoafetiva com a vítima desde os 14 anos e o outro confessou sobre a dinâmica do crime.

Conforme depoimento de um dos suspeitos, ele e o amigo foram convidados para ir até a residência da vítima, lá ingeriram bebidas alcoólicas na noite que antecedeu o crime e acabaram adormecendo.

O suspeito continuou dizendo que em determinada hora acordou com a vítima fazendo sexo oral nele e se irritou e pegou uma faca para matar Wanderley, que correu e se trancou em seu quarto. Mas seu comparsa, pulou a janela do quarto e obrigou a vítima a abrir a porta, mas desistiram de cometer o crime com a faca.

Quando amanheceu, a vítima ficou questionando o suspeito sobre seu irmão de 15 anos, e insistiu para que ele passasse o número de telefone do adolescente. Como sabia que a vítima gostava de “ficar” com meninos, mais uma vez se revoltou e deu uma gravata em Wanderely. Em seguida, o segundo suspeito apareceu com uma toalha encharcada de álcool e asfixiou a vítima até desmaiar.

Com Wanderely já desacordado, o segundo suspeito usou um cabo de carregador para enforcar a vítima até a morte. Em seguida, ambos colocaram o corpo dentro do carro, pegaram um notbook e um celular e saíram do local.

Durante a fuga, os suspeitos, desovaram o corpo no Cinturão Verde (região do Pedra 90) e seguiram com a fuga até Lucas do Rio Verde, onde um dos suspeitos ficou com a esposa em um hotel em frente a rodoviária.

Em seguida seguiu com o veículo até Sinop, onde abandonou o carro, e seguiria em uma Van até Guarantã do Norte, mas acabou preso em uma parada em Terra Nova do Norte.

Depoimento familiar

Conforme um irmão de Wanderley, apesar de ser casado com uma mulher, a vítima mantinha outras três casas que usava para seus relacionamentos homoafetivos. Ele teria registrado os cinco filhos da mulher com quem convivia, em seu nome, pois não era o pai de sangue.

Apesar de não saber o endereço correto das casas, o homem indicou os locais, sendo uma quitinete no bairro São João Del Rey, ao lado da distribuidora do ITA, um apartamento no bairro Coophema e uma casa no bairro Jardim dos Ipês, casa verde, na rua atrás de uma loja de material de construção.

O irmão disse ainda que conhecia um dos suspeitos, e sabia do relacionamento que o mesmo mantinha com Wanderley. Que já tinha visto ele na companhia da vítima em eventos, mas nunca se aproximou.

Ainda durante o depoimento, o irmão do assessor disse que no dia 19 de fevereiro, um dia depois do desaparecimento de Wanderley, ligou para Richard, e esse disse que falaria com ele, mas sozinho, pois o que queria falar, não poderia ser do conhecimento de outras pessoas, mas não adiantou o assunto.

Eles marcaram o encontro em apartamento ao lado do posto de gasolina no trevo entre os bairros são João Del Rey e Tijucal, mas ao chegar no local, ele encontrou apenas a tia do suspeito.

Após muita insistência do familiar, o suspeito disse nesta segunda-feira (20) que o corpo estava na região do Cinturão Verde. Ele e outros familiares ligaram para o deputado Wilson Santos (PSD) para quem a vítima trabalhava e foram até o local informado.

Apesar de ver o vídeo do segundo suspeito sendo preso, o familiar disse não conhecer o suspeito. O caso segue ainda em investigação para apurar outros envolvidos.

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ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO

  • 22 de fevereiro de 2023 às 19:47:45