No primeiro momento, muitos se perguntaram: “seremos substituídos?”. Porém, calma! Vou explicar como se portar diante de tanta informação e especialistas de sofá soltando tantas ideias inverídicas sobre o assunto.

As ideias mais fantasiosas de ficção científica, vistas em filmes e séries antigas, já alertavam sobre o que veremos pela frente, como carros autônomos e cenários futuristas. Em nossa imaginação, demoraria muito para acontecer, Pois bem, já era um alerta sobre o momento atual.

Na aplicabilidade, a inteligência artificial no uso das ferramentas Midjourney e ChatGPT, as queridinhas do momento, chega como uma revolução. No meu ponto de vista, essas tecnologias precisam ser aceitas como um assistente na construção de textos e artes criativas, otimizando assim o tempo e aumentando a produção em agências.

Em outras palavras, as madrugadas de muito café e arte seguidas de tempestades de ideias e, por vezes, muito bloqueio criativo começa a suavizar com a chegada da IA.

Pois bem, não tenha medo criativo! A tecnologia entrou sem bater na porta e sentando na janela visando nos ajudar e não para destruir nossa amada profissão – ao menos não é essa a intenção.

Já é possível ver os algoritmos criando anúncios em tempo real e que em breve farão praticamente a função não só do designer como a do diretor de criação. Porém, precisamos entender que quem introduz essa criatividade no robô é superior a toda essa modernidade. Como assim? Eu explico!

Estão ensinando, a cada dia, a máquina a nos surpreender. Porém, a ideia principal do que fazer sai de uma mente humana e isso, por enquanto, a IA não faz. Pensa comigo: a campanha dos “pôneis malditos”, comercial da Nissan que com apenas três dias de exposição na TV e na internet foram suficientes para dar aos animaizinhos o topo do “trending topics” do Twitter, em agosto de 2011, foi ‘insight’ brilhante, não?!

Esta linha de comunicação utilizada pela Fabricante Nissan nos ensina até hoje a importância de um planejamento publicitário e que mentes brilhantes são insubstituíveis. Até mesmo para a evolução da inteligência artificial.

O mercado está exigindo novos profissionais e não mais apertadores de botão, que provavelmente ficarão “atrás da mesa” ou terão sobre a mesma uma carta de demissão, assim diz um grande amigo.

Seja um profissional de comunicação do futuro! Utilize a seu favor toda essa atual tecnologia, facilitando a criação e composição de bons textos. Seja uma pessoa curiosa em descobrir o novo.

Uma boa parte das pessoas mal sabem quanta automação tem seu veículo porque só querem chegar ao destino, sem imaginar que sua viagem pode se tornar mais confortável e encantadora acionando um simples botão.

No final, a cereja do bolo é juntar tudo em uma brilhante ideia criativa e trazer resultados aos seus clientes.

Mentes brilhantes e tecnologia precisam andar juntas. Por isso, essa inteligência se chama artificial, pois ela não tem vida própria e exige de nós sensibilidade e um olhar curioso.

Faça bom proveito de tudo isso e viva bem esse momento desafiador.

Diego Rodrigues de Castro é publicitário e fotojornalista.