DA REDAÇÃO/ MATO GROSSO MAIS
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A interventora na Saúde de Cuiabá, Danielle Carmona Bertucini, se reuniu com representantes das Comissões de Saúde da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e da Câmara de Vereadores de Cuiabá, nesta segunda-feira, 20 de março, no Gabinete de Intervenção do estado.
Ela pontuou os trabalhos desenvolvidos pela equipe de intervenção nesta primeira semana e tirou dúvidas dos presidentes da comissões no Legislativo estadual e municipal, Paulo Araújo (PP) e Wilson Quero-Quero (Podemos), respectivamente; do presidente da Câmara da Capital, Chico 2000 (PL), e também dos membros da Comissão da ALMT, em duas reuniões distintas.
Entre os assuntos abordados está a fila de cirurgias do município. Segundo dados do sistema de regulação do município, atualmente há 77 mil pacientes na fila de espera de cirurgias de urgência e emergência e 33 mil para cirurgias eletivas.
No entanto, a interventora destacou que, antes de o Gabinete de Intervenção definir a medida a ser tomada, como a realização de mutirões, por exemplo, vai averiguar se esses números que constam no sistema condizem com a realidade.
Durante a reunião com a equipe da Comissão de Saúde da ALMT, Danielle pontuou que a maioria dos nomeados para cargos de chefia são servidores de carreira da Saúde, incluindo todos os secretários adjuntos da pasta, o que foi elogiado pelo deputado Paulo Araújo.
“Priorizamos que servidores efetivos ocupassem os cargos estratégicos porque eles já conhecem a Saúde do município”, afirmou.
O presidente da Câmara de Cuiabá se colocou à disposição do Gabinete de Intervenção para haver melhoria nos atendimentos de saúde. “Vamos estar à disposição para ajudar e não queremos tumultuar”.
Wilson Quero-Quero disse reconhecer a importância dos repasses à Saúde do município, pleiteados pela Intervenção em um pedido feito na semana passada ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). “A saúde é uma agonia sem fim. Temos que ter médicos, medicamentos e exames. E o município tem que continuar repassando o dinheiro para a Saúde”.
Uma reunião foi marcada para abril com a Comissão de Saúde, depois da apresentação do relatório ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso, conforme o estabelecido na decisão que determinou a intervenção na Saúde de Cuiabá.