DA REDAÇÃO / LEONARDO MAURO
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O senador Jayme Campos (UB), disse na manhã desta segunda-feira (27), que o contrato com empresa Centro-Oeste Airports (COA), que administra os aeroportos de Cuiabá, Sinop, Alta Floresta e Rondonópolis, pode ser rescindido caso a empresa não cumpra com o acordo pactuado com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
“Na mediada em que você não cumpre aqui oque está pactuado é quebra de contrato, isso aí vem bem depois, em último caso a rescisão do contrato, agora não pode estarmos aqui pagando taxa de embarque decente e não ter um serviço de boa qualidade”, disse o parlamentar.
Jayme questionou no Senado Federal o andamento das obras de melhorias que eram para estar ocorrendo nos aeroportos de Mato Grosso, que de acordo com ele, é lamentável que o COA não está cumprindo o contrato.
“Lamentavelmente a empresa que ganhou a concessão deste aeroporto aqui, não só de Várzea Grande como também de Sinop, de Rondonópolis e também da cidade de Alta Floresta não estava cumprindo aquilo que estava pactuado”, levantou o senador.
Ele disse que levou em consideração o fato que vivemos um momento de pandemia e também o pedido que o COA fez para Anac, para que prorrogasse por mais oito meses o prazo para o término das obras e mesmo assim, nada foi feito.
‘Foi feito a prorrogação e de lá pra cá, passaram os oito meses e as obras, pelo que eu estava acompanhando aqui, vendo todo dia, quase nada foi feio. Infelizmente eu quero crer que, o que está pactuado com a agência reguladora tem que ser cumprido”, cobrou Jayme Campos.
O senador foi mais firme e disse ainda que é inadmissível a empresa cobrar as taxas da população e não devolver em serviços de qualidade e mencionou a situação da privatização da BR-163. “Nos não podemos ter outro fato igual aconteceu na BR-163, foi privatizada, tá aí a 13 anos e quase nada de investimento e a sociedade pagando né, muito caro”.
“É inadmissível que aqui está sendo cobrados as taxas, não está? E os investimentos que estão previstos na sua privatização, até agora quase nada foi feito”, finalizou Campos.