DA REDAÇÃO / LEONARDO MAURO
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O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), recebeu uma grave denúncia do deputado estadual Valdir Barranco (PT), na tarde desta terça-feira (28), sobre uma possível fralde em uma contratação de empresa por parte do Gabinete de Intervenção e questionou.
“Será que os pais vão ficar tranquilos em saber que a dona dessa UTI é uma beneficiária do auxílio emergencial ou supostamente uma laranja de um ex-candidato a vereador, com padresco aí do atual Governo do Estado?”, alfinetou o chefe do Executivo Estadual.
Barranco protocolou junto ao prefeito Emanuel e ao presidente da Câmara Municipal, vereador Chico 2000 (PL), um suposto esquema onde o Gabinete de Intervenção teria contratado uma empresa duvidosa para gerir os leitos de Unidade de terapia intensiva (UTI), no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).
O petista desconfia que a empresa APP Serviços Médicos LTDA seja uma empresa de fachada para beneficiar o grupo político do governador Mauro Mendes (UB). Valdir elencou vários fatos que ele juntou a denúncia onde a APP Serviços Médicos teria menos de um ano de fundação e com um capital social de R$ 20 mil reais.
Nunca teve nenhum processo licitatório, nenhum processo de dispensa de licitação, não se sabe o valor do contrato com a empresa, o endereço é de uma casa residencial, sem nenhum tipo de identificação que seria da empresa.
A proprietária A.A.S já foi funcionária de um médico chamado Daoud Jaber Abdallah que foi secretário adjunto do então prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, foi candidato a vereador e ela ainda recebeu auxílio emergencial por 13 meses.
“Eu não usei o termo laranja, mas é isso, A.A.S não tem condições de ser a proprietária, a não ser que ela tenha ganhado na mega sena ou qualquer outro empreendimento que ela tenha feito, em um curto período de tempo, de ter se alavancado, de quem recebia auxilio emergência e ela funcionária da empresa do Daoud para se tornar a proprietária dessa empresa que vai ter essa musculatura para prestar um serviço tão relevante”, questionou o deputado estadual.
Barranco ainda continuou dizendo; “essa senhora, a A.A.S que é e proprietária dessa empresa, que tem um capital social de R$ 20 mil, ela recebeu auxílio emergencial durante dois anos do Governo Federal, 13 parcelas e eu estou juntando aqui, 13 parcelas durante dois anos, nos anos de 2020 e 202”, completou.