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EM CONFRESA

Contra o Novo Cangaço, Assis defende ataque ao financeiro das facções

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Da assessoria

O deputado federal Coronel Assis (União) defendeu junto à Câmara Federal, e em entrevista concedida à Jovem Pan News, nesta terça-feira (11), que as organizações criminosas precisam ser atacadas em duas frentes, uma investigativa e outra econômica. “Senão vamos ficar o tempo todo enxugando gelo”, declarou o parlamentar.

“O Governo Federal junto à Câmara Federal tem que trabalhar em uma política nacional de enfrentamento às organizações criminosas e atuar no mínimo em duas frentes, a primeira por meio de investigações, operações e de ações que atuem na estrutura dessas organizações criminosas e também atacar a questão financeira, para descapitalizar toda essa rede”, defende.

O Novo-Cangaço é tema conhecido do deputado federal Coronel Assis, que enquanto comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso enfrentou um dos casos mais emblemáticos do Estado, no município de Nova Bandeirantes (distante 1.026 km de Cuiabá) cuja caçada aos criminosos durou 57 dias.

Dessa vez, no município de Confresa (distante 1.160 km de Cuiabá), 20 homens fortemente armados fizeram um cerco à cidade que possui 31 mil habitantes, cercearam a base da polícia e tentaram arrombar o cofre de uma empresa transportadora de valores. O ato aconteceu no domingo (9). Os criminosos fugiram para o Estado do Tocantins, onde na segunda-feira (10), um foi morto em confronto com a polícia.

Para o deputado federal Coronel Assis, esse tipo de ação criminosa, que conta com forte aparato logístico e financeiro, tem que ser encarado com mais seriedade, principalmente pelo Governo Federal. “Temos que resolver isso, porque senão vamos ficar o tempo todo enxugando gelo, porque o país se tornou da impunidade”.

O deputado conclui que o combate à impunidade, trabalho que tem feito de forma prioritária em seu mandato, tem que avançar com rapidez no Congresso Nacional. “O que leva uma pessoa a pegar um fuzil, que é uma arma de alto potencial ofensivo, enfrentando o Estado e fechando uma cidade com mais 19 pessoas é o sentimento de impunidade. A mão do Estado tem que pesar contra quem tenta ou faz esse tipo de terrorismo. O prejuízo moral, físico e psicológico às pessoas que sofreram essa violência é imensurável”, pontua.

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  • 12 de abril de 2023 às 19:51:12
  • 12 de abril de 2023 às 19:41:47