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ANÁLISE DO JOGO

Com “olé”, Maringá domina o Flamengo e conquista maior vitória nos 13 anos

Fernando Teramatsu/Maringá FC

O Maringá bateu o Flamengo, por 2 a 0, e conquistou o que dá para chamar de maior vitória nos 13 anos de história do clube. Com atuação segura e direito a “olé” das arquibancadas, o Dogão dominou o jogo diante de um apático time carioca.

O placar foi aberto no primeiro tempo, com David Luiz marcando contra após cabeceio de Matheus Bianqui. Na segunda etapa, Serginho ampliou e fechou a vitória, abrindo boa vantagem na briga pela vaga nas oitavas de final.

A partida de volta será no Maracanã, no dia 26, quarta, às 21h30. O Maringá avança mesmo com derrota de até um gol. O Flamengo precisa vencer por três gols de diferença para passar de fase. Se o Rubro-Negro ganhar por dois gols, a decisão será nos pênaltis.

Fundado em 2010, o Maringá está atualmente na Série D do Brasileiro e disputa a Copa do Brasil pela segunda vez – a primeira foi em 2015, parando na segunda fase. Os principais resultados do clube até agora foram dois vices no Paranaense (2014 e 2022).

Em campo, o Maringá não se encolheu diante do Flamengo. Ao contrário, jogou de igual para igual, com ritmo forte desde o início. O Rubro-Negro ainda conseguiu criar algumas oportunidades, mas sem precisão.

Já o Dogão seguiu mais organizado, assustou em cabeceio de Vilar, aos 36, e em seguida fez o gol. Aos 37, Raphinha cruzou, Matheus Bianqui mandou de cabeça na segunda trave, e David Luiz mandou para a rede, contra: 1 a 0 – o gol foi confirmado após checagem do VAR.

Na volta do intervalo, o Maringá continuou melhor, foi criando mais chances e ampliou aos 12. Matheus Bianqui recebeu na direita, nas costas de David Luiz, e cruzou para Serginho. Livre, o meia fechou na segunda trave e mandou para o gol: 2 a 0.

A partir dali o Maringá buscou controlar o resultado e segurou as poucas tentativas do Flamengo, que não conseguia achar espaço. No fim, já com 45 minutos, parte de um dos refletores do estádio apagou. Mesmo assim, o árbitro mandou o jogo seguir, com aval do goleiro Dheimison, do Maringá. Nada que mudasse o placar.

Vale destacar que, desde o início do jogo, a torcida do Maringá tentou afetar o Flamengo com provocações. A mais frequente foi o cântico: “Real Madrid, pode esperar, que a sua hora vai chegar”. Uma ironia com Marcos Braz, vice-presidente de futebol Rubro-Negro, que cantou a música após a conquista da Libertadores, mas não chegou a enfrentar a equipe espanhola no Mundial de Clubes. Gabigol também ouviu poucas e boas ao sair do gramado. Depois do 2 a 0 no placar, vigorou o tradicional “olé”.

Após o apito final, o torcedor do Maringá fez a festa com o time, em uma noite que ficará certamente na história do clube, independentemente do resultado na partida de volta.

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