DA ASSESSORIA
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O deputado federal José Medeiros (PL-MT) comemorou a leitura do requerimento para criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) realizada na tarde desta quarta-feira (26) pelo presidente do Senado e do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
“A CPMI pode contribuir para identificar e punir os verdadeiros culpados e fazer justiça a centenas de pessoas inocentes que foram presas. Brasileiros que foram para Brasília no dia 8 de janeiro para participar de atos pacíficos e democráticos. Agora, a verdade dos fatos virá à tona”, disse Medeiros, que é um dos principais nomes da oposição ao PT no Congresso Nacional.
Com a criação da CPMI, os líderes partidários vão indicar os integrantes da comissão, conforme a regra da proporcionalidade partidária. Serão 16 deputados e 16 senadores titulares na comissão que terá duração de seis meses. Ainda não existe um prazo para oficialização dos membros.
“A oposição está trabalhando para evitar que a presidência ou relatoria da CPI sejam comandadas pelo PT e seus puxadinhos”.
O parlamentar lembra que a CPMI ganhou força após a divulgação das imagens onde o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), general Marco Gonçalves Dias, aparece entre os vândalos que invadiram o Palácio do Planalto. Logo após a divulgação, o general foi exonerado do governo.
“As imagens envolvendo o general, que é homem de confiança de Lula, são gravíssimas e precisam ser investigadas. A CPMI e a Justiça vão mostrar quem eram os infiltrados e a mando de quem eles agiram. Tentaram macular a direita ao criminalizar manifestações democráticas de brasileiros que estavam defendendo a liberdade e seu país”, ressaltou o parlamentar.
Medeiros e um grupo de parlamentares pediram, na semana passada, a prisão e a quebra do sigilo telefônico e telemático (mensagens) do general Dias.
A notícia-crime contra o general, que atuou nos três governos do PT, foi enviada à Procuradoria Geral da República (PGR). Nela, os parlamentares acusam o ex-ministro de omissão imprópria, por não ter tentado impedir a invasão ao Palácio do Planalto no ato de 8 de janeiro.