O ex-senador Cidinho Santos, atualmente membro do Conselho Fiscal e Administrativo da Nova Rota, disse na última sexta-feira, 5 de maio, que o trecho da Rodovia dos Imigrantes entre Cuiabá e Várzea Grande estaria fora do pacote de duplicação, o secretário de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento de Cuiabá, Francisco Vuolo, destacou seu descontentamento na manhã desta segunda-feira (8), após saber da decisão tomada, que é apenas de recuperação da malha viária e construção de um anel viário que liga a empresa Sinuelo e Coxipó do Ouro.

Conforme Vuolo, o Governo do Estado não está ouvindo a população da Baixada Cuiabana, o que na visão dele é um erro. Pois a previsão de tapa buraco é inconcebível.

“Infelizmente não escuta a sociedade, é mais um erro que o Estado comete ao não escutar Cuiabá, não escutar Várzea Grande, principalmente no sentido de você decidir pela Imigrante, tá? Hoje a imigrantes está prevista dentro dos investimentos apenas pra tapar buraco, o que é um absurdo […] o que a gente quer é que Cuiabá seja contemplado, Várzea Grande seja contemplado e a duplicação da Imigrante, que é a prioridade zero, seja tratada como prioridade zero e não como um descaso é o que tá acontecendo, não é inconcebível apenas um tapa buraco na imigrante”, disse o secretário inconformado.

A Rodovia dos Imigrantes era um dos três trechos divulgados pelo Governo do Estado, como prioritário para duplicação após a concessão da BR-163. Segundo o secretário municipal, é um absurdo tal projeto para Cuiabá e Várzea Grande.

“Nós precisamos colocar naquilo que o estado está investindo. Cerca de R$ 1 bilhão e R$ 600 milhões como prioridade a duplicação da Rodovia Imigrantes, que é o trecho que liga o Trevo do Lagarto até o Distrito Industrial. É inconcebível uma monta dessa onde o Estado vai investir e Cuiabá e Várzea Grande não seja colocada como prioridade”, disse o secretário.

Ainda conforme Vuolo, a capital e a cidade de Várzea Grande é o gargalo de Mato Grosso, tudo o que desce do Norte e vem do Oeste passa pela Imigrantes.

“Esse que é o gargalo, tudo que desce do Norte e que vem do Oeste, passa por essa rodovia e talvez os técnicos não tenham visitado. É importante ir lá olhar o que é a rodovia Imigrantes. Vai ver o quanto de caminhão que tem lá, o número de acidente que acontece ali, o número de investidores, empreendimentos que existem que clamam pela duplicação, mas quem infelizmente não está sendo contemplado conforme informações que nós recebemos”, completou.