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"TEM QUE DEMITIR"

Júlio chama ministros do UB de sem vergonha por ter cargos e não apoiar presidente

Foto: Edson Rodrigues

Sem muitas “papas” na língua, o deputado Júlio Campos (UB) rasgou o verbo e chamou os ministros partidários de “sem vergonha” e defendeu a demissão dos companheiros, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O comentário foi feito na manhã desta quarta-feira, 14 de junho, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

“Primeiro que o União não deveria fazer parte do governo, é muita sem vergonhice o partido que 90% votou no Bolsonaro, apoiamos o Bolsonaro e agora fazer parte do governo Lula […] já que foi para o governo, então que assuma sua governabilidade, tem que votar integral, se não votar, tem que demitir ministro. O que foi comprometido foram três Ministérios. Ele deu a Comunicação, o Turismo e a Integração Nacional e nós apoiamos o seu governo, os projetos. Se não tá entregando voto […] o Lula está certo, ou está comigo, ou não está. Demita os ministros sem vergonhas”, disse.

O deputado fez questão de ressaltar que seu irmão, o senador Jaime Campos, que também é do União Brasil, não faz parte do time dos “sem vergonha”, tendo em vista que o Jaime fez campanha para o atual presidente desde o início das eleições, no ano passado.

A tentativa do Governo Federal de unir a legenda como base não tem dado muito certo e o presidente tem enfrentado dificuldades para aprovar alguns projetos. Recentemente, o presidente do partido nacional, Luciano Bivar, disse que apesar dos cargos na gestão presidencial atual, não vai fazer parte da base governista.

Júlio também faz uma análise sobre a PL da pesca e diz que irá votar a favor dos pescadores, pois criou um substitutivo do projeto, que favorece a classe.

“Voto com os pescadores, mas não vai ter votação radical, nós estamos fazendo um substitutivo que é a favor dos pescadores, eu fui um dos que mais lutei para chegar a esse substitutivo. Eu sou autor do substitutivo, não tem como eu votar contra. Seria o mesmo que eu ser ministro de Lula e o meu partido não apoiar Lula. Ah! Tomar no c* né?”, finalizou o parlamentar.

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