DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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A vereadora Edna Sampaio (PT) avaliou que o depoimento concedido nesta quinta-feira (22) por sua ex-chefe de gabinete, Laura Abre, à Comissão de Ética da Câmara foi útil para confirmar a tese da defesa e importante para esclarecer os fatos, pois confirmou que não houve ‘rachadinha’ nem uso indevido da verba indenizatória, além de negar também ter sido coagida.
“É importante destacar que a Laura confirma a nossa argumentação, nossa defesa desde o princípio, onde afirmamos que não houve rachadinha e que os recursos da verba indenizatória foram gastos para as despesas de gabinete”, disse ela.
A parlamentar também destacou que a ex-servidora não negou o fato de haver reuniões do conselho político e a existência de prestações de conta e contestou que ela não tinha acesso às prestações de contas do mandato.
Ela contestou também a tese de que a exoneração tenha sido motivada pela gravidez, afirmando que isso ocorreu devido à incapacidade da ex-servidora em desempenhar suas atividades e destacando que foram garantidos todos os direitos trabalhistas da servidora, os quais foram pagos com a autorização do presidente da Casa, vereador Chico 2000 (PL).
.”Mesmo tendo alegado não ter saber a forma como foi gasto este recurso, o que não é verdade, pois ela foi informada disso, a Laura reafirmou o fato de terem ocorrido reuniões do conselho político do mandato, onde as prestações de contas foram feitas, e de termos utilizado os recursos, sob o comando dela própria, para a aquisição de materiais e serviços, gastos sobre os quais sempre foi consultada a vereadora. Então, este depoimento, no que tange à acusação feita contra nós, confirma a tese da nossa defesa e isso é muito positivo”, afirmou.