DA REDAÇÃO/ MAK LUCIA
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“O parlamentar tem que ter a capacidade e a coragem de tomar a decisão olhando para o presente e futuro”, disse Mauro Mendes (UB), sobre a PL 1363/2023 que dispõe sobre a pesca em Mato Grosso, na manhã desta terça-feira, 27 de junho, no Teatro Zulmira Canavarros, na Assembleia Legislativa.
Durante a coletiva de imprensa, o governador foi questionado sobre a manifestação que ocorreu durante o período da manhã no km 503 da BR-070, próximo à entrada do município de Santo Antônio do Leverger.
Mauro comparou a manifestação com os bloqueios que ocorreram entre o final de 2022 e início de 2023 contra o resultado das eleições presidenciais, na qual Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu no segundo turno.
“Manifestar é natural, todo mundo pode manifestar as suas opiniões, desejos. Agora, manifestar bloqueando o direito de outros, isso é inadmissível no Estado de Direito. Se todo mundo que contrariar, quiser tolir, bloquear uma rodovia, isso não pode. Veja o que já aconteceu no Brasil. Aí a determinação sempre será, não importa quem seja, ir lá conversar, dialogar em primeiro momento, mas, se persistir, o Estado não pode tolerar esse tipo de coisa”, disse.
Mendes disse ainda que a medida é necessária, mas que não está no controle, e sim a ALMT, pois fez o que achou ser correto. Segundo ele, é melhor olhar para o futuro e evitar a extinção dos peixes nos rios de MT.
“Eu não estou no controle disso, quem está no controle disso chama-se Assembleia Legislativa. E as decisões têm que ser tomadas olhando para o futuro, não olhando para alguns que estão descontentes. Se fosse assim, o Estado estaria quebrado até hoje, porque todas as medidas importantes que nós tomamos em 2019 e que levaram à recuperação econômica do Estado, na condição que nós temos hoje, todas geraram protestos na época. Então, o administrador e o parlamentar têm que ter a capacidade e a coragem de analisar todas as medidas e tomar a decisão corajosamente”, completou.
O projeto estará na pauta do dia da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (28) para a segunda votação. O texto passou por algumas modificações e o deputado Júlio Campos (UB) presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) pediu vistas na última sessão do dia (21).