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PARALISAÇÃO ESTADUAL

Governador Mauro Mendes avisa que cortará ponto de professores grevistas

Rayane Alves / Passando a Limpo

Mesmo com paralisação dos professores da Rede Estadual de Ensino, nesta quarta-feira (28), o governador Mauro Mendes (UB) não se intimidou e disse na tarde dessa terça-feira, 27 de junho, que os servidores que aderirem o ato, terão seus pontos cortados e o dia descontado em folha de pagamento.

“O Supremo Tribunal Federal já manifestou a esse sentido e nós aplicamos lá em 2019. Qualquer servidor que fizer greve é falta e corte de ponto, cabe ao sindicato entrar na Justiça e provar que aquele movimento é legal. Ponto. Isso não é uma decisão do governador Mauro Mendes, isso é uma decisão do Supremo Tribunal Federal que já decidiu nesse sentido”, disse.

Segundo Mauro, Mato Grosso é o terceiro estado onde se tem o melhor salário da categoria.

“Posso dizer com muita tranquilidade que hoje nós temos o terceiro melhor salário do país, todo mundo sabe disso […] nós estamos construindo um bom ambiente para que a educação melhore no estado, criamos lá oportunidade para que no final do ano eles possam ter um 14º e 15º salário. Agora, tem que ter desempenho”, completou.

Mauro explica ainda que o Governo do Estado está investindo para garantir melhor qualidade no ensino estadual.

“Nós estamos fazendo os mais importantes e relevantes investimentos que a educação já experimentou talvez em todos os tempos, investimos em tecnologia, melhoramos a qualidade da sala de aula, investimos em infraestrutura, tem recurso do PDE, tem recurso para manutenção das escolas, nós conseguimos colocar hoje dentro da rede pública condições que outrora eram inimagináveis”, concluiu.

Sintep alega que o Plano Nacional de Educação (2014/2024) estabelece que os estados devem assegurar aos profissionais da educação, salários no mesmo patamar dos demais trabalhadores do Executivo, com o mesmo nível de formação.

O sindicato diz que estudou salários dentro do governo e verificou que a média de remuneração desses trabalhadores, com o mesmo nível de formação, é cerca de R$ 9 mil, enquanto os profissionais da educação a média são de R$ 6 mil.

Além do aumento salarial, o ato é um protesto contra medidas adotadas pelo governador Mauro Mendes (UB), como alterações na estrutura da lei de carreira, comprometimento nas conquistas por valorização salarial, ampliação da jornada de trabalho e gestão totalitária dentro e fora das escolas, como citam os servidores.

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  • 28 de junho de 2023 às 13:22:02