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BRASIL

Criança amarrada em escola se reconhece na imagem: “Papai, sou eu” 

FOTO/ CM7 BRASIL

A cena do menino amarrado com o próprio casaco em um poste da escola faz parte do conjunto de provas contra os donos da escola Pequiá, no Cambuci, na zona sul de São Paulo.

O menino de seis anos cuja imagem chocou o país na semana passada se reconheceu. O pai do menino relatou que abriu a imagem e deu um zoom. “Eu mostrei e ele já disse: ‘É, papai, sou eu na foto’”. Segundo o pai, a criança afirmou que Eduardo Mori Kawano, dono da escola, o prendeu alegando que ela estava “agitado demais”. “As crianças estavam totalmente vulneráveis porque eles ficavam o dia inteiro na mão deles”, acrescentou o pai.

Os dois foram denunciados por uma ex-funcionária da escola infantil, que registrou imagens de maus-tratos em crianças que frequentam o espaço.

Torturas diárias um dos vídeos feitos pela ex-funcionária, que trabalhou no local por dois meses, mostra a dona da escola e uma funcionária destratando crianças entre 1 e 2 anos com gritos e xingamentos. Em uma das cenas, o menino aparece amarrado com a própria blusa a uma pilastra.

Outro aluno, que fez xixi na roupa, ouve os gritos de uma funcionária na frente dos colegas. “Hoje você não fez xixi na roupa por qual motivo? Vou começar a conversar com você e gravar as suas respostas. Quando a sua mãe, seu pai ou sei lá quem vier te buscar, eu vou pegar e colocar: ‘Aqui a resposta do seu filho pra mim’”.

Em outro momento, a diretora chama a atenção de uma menina de pouco mais de 1 ano para que ela guarde os brinquedos que estão no chão. “Eram só quatro pecinhas, e já que você quer dar uma de louca, vai guardar tudo”, diz a diretora para a criança, que é vista chorando  Indignada com a situação, a ex-funcionária procurou os pais das crianças e denunciou os maus-tratos e tudo que acontecia dentro da escola.

A partir daí, os familiares procuraram a delegacia.   “Brincadeira” A advogada do casal dono da escola afirma que, segundo seus clientes, os maus-tratos e tortura atribuídos a eles, como amarrar uma criança em um poste, não passaram de “brincadeira”. Segundo a advogada Sandra Pinheiro, Eduardo não via sua conduta com as crianças como tortura.

Eduardo e Andrea Carvalho Alves Moreira foram presos no dia 27/6, após se entregarem à Polícia Civil. Eles responderão por maus-tratos e tortura.

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