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A decisão do Governo Federal de encerrar o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (PECIM) criado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, é na avaliação do deputado federal Coronel Assis (União-MT) uma “escalada de retrocessos” e que demonstra a antipatia “pela disciplina, valores cívicos e patrióticos”.

“Não é de se estranhar a decisão de retroceder os avanços proporcionados pelas escolas cívico-militares. O Governo Lula promove uma escalada de retrocessos, sendo o fim desse programa uma grande perda para o país”, assevera o parlamentar.

Coronel Assis aponta que Mato Grosso é um importante exemplo para o Brasil no modelo de educação militar.

“Tivemos uma verdadeira transformação nas escolas que adotaram esse modelo. Quando estive comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso fui responsável pela criação de 24 escolas estaduais Tiradentes, pois sempre acreditei em uma educação que precisa estar alinhada com disciplina, princípios e que gere bons resultados”, defende o deputado Coronel Assis.

O parlamentar avalia que o principal ganho proporcionado pelas escolas administradas pelos militares em conjunto com a Secretaria de Educação, no âmbito estadual, é a contenção da violência no entorno das unidades de ensino, assim como a melhoria significativa dos índices do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).

No IDEB de 2022, das 10 melhores escolas públicas de Mato Grosso, sete eram unidades cívico-militares, conforme dados do Ministério da Educação e compilados pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT).

Em Mato Grosso, o programa do Governo Federal que foi desativado só funcionava em uma escola, em Cáceres. O governador Mauro Mendes (União) anunciou que o Estado vai assumir a direção da unidade.