DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulta do Hospital Metropolitano de Várzea Grande registrou uma redução significativa no índice de mortalidade no período de um ano, desde que a nova empresa que administra a unidade começou a operar, e se estabelece atualmente em menos de 6%.
O índice de ocupação do local é superior a 80% e o tempo de permanência é de até 13 dias, o que revela uma alta taxa de recuperação de pacientes. De acordo com a diretora-geral do Hospital Metropolitano de VG, Cristiane Rodrigues, os números demonstram a alta qualidade do serviço prestado.
“O grupo que operacionaliza aqui está engajado em providenciar tudo aquilo que o corpo clínico precisa para atender melhor o paciente SUS. Esse foi o primeiro ano da nova administração e de uma nova longa jornada que se inicia”, ponderou Cristiane. Atualmente, o hospital é gerido pelo Grupo Sanus, que assumiu a administração em junho de 2022.
Wellithon Arruda, gerente de Gestão Plena do Grupo Sanus, afirma que o Hospital Metropolitano de Várzea Grande conta hoje com 30 leitos para atendimento à população, sendo 10 para retaguarda aos pacientes de neurocirurgia e 20 leitos tipo geral adultos, ambos leitos para atender a rede de regulação de Mato Grosso.
Para comportar o atendimento com qualidade, foi necessário investir em capital humano, na qualificação profissional, aportando equipe de assistência multidisciplinar completa, além de adquirir equipamentos tecnológicos de ponta. “Esses foram fatores determinantes para a consolidação desses resultados de excelência para a população. Quando se fala em saúde, é preciso pensar em excelência”, disse Wellithon.
O coordenador Médico da UTI Adulta, o médico especialista em medicina de urgência, clínica médica, e medicina intensiva, Carlos Baçan, aproveitou a oportunidade para parabenizar os servidores que atuam na linha de frente e que contribuem para a melhora significativa de pacientes, que, em muitos casos, chegam à unidade hospitalar sem perspectiva de cura.
“Recebemos pacientes de outros municípios, de alta e média complexidade, muitos com altas chances de mortalidade. Chegam aqui casos com 90% de chance de mortalidade. Mas aqui são devidamente tratados, se recuperam e ganham alta, se convertendo em bons números. E isso, graças à união de um grupo sólido e dedicado que temos hoje”, enfatizou.
A coordenadora do Setor de Qualidade, Vanessa Guimarães, afirma que para conseguir obter índices melhores, foram realizadas capacitações profissionais para o quadro funcional, como educação continuada. “Foram feitas padronização da estrutura física, implantadas plataformas de aprendizagem, por exemplo”.
Tudo para atender as disciplinas recomendadas pela Vigilância Sanitária, Ministério do Trabalho, entre outros órgãos. “É uma prioridade para nós, objetivando chegar onde estamos nesse patamar atual e, futuramente, para que possamos alcançar índices cada vez melhores”, completou Vanessa.