DA REDAÇÃO/ MATO GROSSO MAIS
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Os bastidores políticos continuam movimentados, mesmo com o recesso parlamentar e o centro das discussões é a corrida pelo Alencastro em 2024. O nome mais citado tem sido o do deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (UB).
Um dia após a entrevista do deputado estadual Wilson Santos (PSD) a Rádio Capital, nesta quarta-feira, 19 de julho, foi a vez do senador Jayme Campos (UB) falar sobre o imbróglio envolvendo o presidente da AL e as eleições municipais para Cuiabá em uma entrevista para a Rádio Vila Real (98.3).
Ao ser questionado sobre o assunto, o senador foi categórico e disse que faz questão da permanência de Botelho na sigla. Segundo ele, apesar de saber da determinação do parlamentar em ser candidato a Prefeitura de Cuiabá, é preciso antes de mais nada um dialogo para chegar em uma solução dentro da agremiação.
“Eu acho que vamos chegar em um bom termo, está sendo conversado aos poucos, o que posso afirmar é que o Botelho está determinado, quer ser candidato a prefeito, seja pelo União Brasil, seja pelo PSD ou qualquer outro partido […] Eu faço questão absoluta que fique no partido, é meu amigo, entrou na política por minhas mãos, […] vamos chegar em um ponto que, com certeza, vai ser bom para todo mundo”, disse.
Jayme ainda defendeu o governador e presidente do partido Mauro Mendes, dizendo não acreditar que já tenha se definido por Fábio Garcia para disputar as municipais em 2024, o colocando como secretário-chefe da Casa Civil.
“Mauro convidou Fábio Garcia para ser secretário não foi na intenção de dar a ele a visibilidade para uma possível candidatura a prefeito, para o cargo de secretário-chefe da Casa Civil tem que ter alguns parâmetros. Tem que ter a confiança do governador […] pode agregar em termos políticos para ele, em alguma coisa, na medida em que vai ficar mais em Cuiabá […], mas é um cargo que tem que ter uma pessoa que se dá bem”, completou.
O senador disse ainda que a situação precisa ser resolvida democraticamente e não por imposição, pois não existe “dono” da agremiação e nada se constrói de cima para baixo, pois estaria fadado ao fracasso.
*Com informações do site Gazeta Digital