Somente 5,4% da população de Mato Grosso foi vacinada com a dose da vacina bivalente até o dia 17 de deste mês, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT). Em Maio deste ano, 2,1% da população estava vacinada, o que equivale a 16.135 mil doses aplicadas.
Cuiabá vacinou cerca de 44,5 mil pessoas até a última semana. A população vacinável é de 693 mil pessoas, o que significa que a capital tem menos de 7% de cobertura. Rondonópolis tem pouco mais de 20 mil doses aplicadas, de uma população vacinável de 237.520 pessoas, o que corresponde a uma cobertura de 8,6%.
Já em Várzea Grande, região metropolitana, a cobertura é de 3,5%, de um total de 268.129 pessoas aptas a receberem a bivalente, porém, menos de 10 mil pessoas tomaram a dose.
A aplicação da vacina bivalente contra a Covid-19 teve início para todos acima de 18 anos, em abril deste ano, de acordo com o Gabinete de Intervenção na Saúde. Mato Grosso registrou 83 mortes por Covid-19 em 2023, com cerca de 87% das pessoas que morreram por complicações da Covid acima de 50 anos.
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Entre os municípios que menos imunizaram estão:
- Nova Maringá – 0,33% da população vacinada
- São José Do Xingu – 0,45% da população vacinada
- Jangada – 0,54% da população vacinada
Nova Variante
Uma nova subvariante chamda “ÉRIS” ou “EG.5”, confirmado no estado de São Paulo, em uma paciente de 71 anos, levantou um novo alerta neste mês. A recomendação do Ministério da Saúde é pela vacinação, que é a principal medida de combate a doença.
O Ministério também ressalta que um antiviral para ser utilizado no tratamento da infecção pelo vírus está disponível no SUS, logo que os sintomas aparecerem e houver confirmação de teste positivo.
O que são as vacinas bivalentes?
As principais vacinas utilizadas no combate à pandemia são as chamadas “monovalente”, eficazes contra casos graves, óbitos e hospitalizações mas fornecendo menos proteção frente à chamada variante dominante.
Variantes são “versões” do coronavírus derivadas de mutações (um fenômeno normal). Hoje, a variante dominante é a ômicron, que é bem diferente do vírus original. As vacinas bivalentes são imunizantes elaborados para oferecer uma proteção extra contra a Ômicron e suas subvariantes.
Quem pode tomar a vacina?
Pode tomar o reforço quem já recebeu, pelo menos, duas doses monovalentes, como Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer, com um intervalo mínimo de quatro meses da última dose. Aqueles que ainda não completaram o ciclo vacinal e está com alguma dose de reforço em atraso também pode se vacinar, conforme a recomendação.
Outros grupos também podem tomar a dose bivalente. As gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente a partir dos 12 anos, população privada de liberdade e adolescentes em medidas socioeducativas, funcionários do sistema de privação de liberdade.
Além de pessoas com comorbidades a partir de 12 anos, como diabéticos, hipertensos, cardíacos e outras condições; pessoas acima dos 60 anos, imunossuprimidos acima de 12 anos, pessoas vivendo em instituições de longa permanência acima de 12 anos e seus funcionários, população indígena, quilombola e ribeirinha acima de 12 anos.