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NA PRÁTICA

Grau Educacional e Assembleia Social fazem Missão de Saúde Indígena

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Victor Ostetti

Aprendizado na prática e a preocupação social com a saúde indígena. Foi com esse objetivo que o Centro de Ensino Grau Educacional de Cuiabá realizou no início do mês uma “Missão de Saúde Indígena”, na aldeia da etnia Santana do Bakairi, na região de Bom Jardim, em Nobres. Mais de 150 alunos dos cursos Técnico de Enfermagem e Radiologia participaram da ação durante um dia inteiro.

A ação fez parte da campanha Outubro Rosa e teve parceria com a Assembleia Social da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. A ação foi uma iniciativa dos coordenadores da equipe pedagógica e de saúde Jonatan Gabriel, Filipe Germano e Jumar Nunes. Lá, os alunos fizeram aferição de pressão arterial, avaliação de saúde parasitária, avaliações de pele com microscopia digital, orientações sobre o autoexame do câncer de mama e atividades observacionais sobre a saúde indígena.

Para o diretor do Grau Educacional, Valdério Nascimento, a situação da saúde indígena é entendida como uma “missão de todos”, pois é uma das principais necessidades dos povos originários. “Além de proporcionar um aprendizado na prática para nossos alunos, sob a ótica de uma realidade diferente do qual vivemos no dia a dia, pudemos ter uma compreensão maior sobre a saúde indígena e a vivência na aldeia, levando serviços de saúde essenciais”, destacou Valdério.

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Para a superintendente da Assembleia Social, Daniella Paula Oliveira, apoiar iniciativas como essas, que chegam nos espaços de difícil acesso de Mato Grosso é muito importante. “Especialmente, quando contempla povos tradicionais e originários. Levar serviços a uma aldeia indígena é respeitar a pluralidade cultural e humana de nosso Estado. Seguimos de porta aberta para novas parcerias”, afirmou Daniella.

SAÚDE INDÍGENA NO BRASIL – Dados obtidos pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) apontaram 744 óbitos de crianças indígenas no Brasil, com idade entre zero a cinco anos, no ano de 2021. Nesse contexto, 39 mortes foram classificadas como “sem assistência”. Das 187 crianças que perderam a vida por causas evitáveis, 58 tiveram pneumonia, 30 diarreia e gastroenterite infecciosa, e 27 desnutrição proteico-calórica grave.

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