CNN BRASIL
[email protected]
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse a líderes partidários que, se for preciso, pode ajustar a meta fiscal. O petista reforçou, no entanto, que ainda não há nada definido pela equipe econômica.
A declaração, segundo apurou a CNN, foi durante a reunião desta terça-feira (31) do Conselho de Coalizão com os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento).
Segundo líderes, Lula agradeceu pelo que já foi aprovado e prometeu não contingenciar investimentos sociais de programas já anunciados. Ao mesmo tempo, pediu empenho pela aprovação de projetos prioritários nessa reta final do ano, com destaque para o PL da subvenção.
Clique e entre no nosso grupo do WhatsApp do Mato Grosso Mais e receba todas as notícias na sua mão.
Siga-nos também no Instagram e acompanhe nossas atualizações em tempo real.
A proposta muda a tributação de grandes empresas que recebem benefícios fiscais nos estados. Sem a nova lei, o governo pode perder até R$ 70 bilhões em arrecadação no próximo ano.
Essa foi a primeira reunião do Conselho de Coalizão após a reforma ministerial promovida por Lula para acomodar integrantes do centrão. PP e Republicanos ganharam cargos no governo em setembro.
A meta de Haddad
A expectativa sobre como seria tratado o assunto déficit fiscal durante a reunião veio por conta das declarações do presidente Lula. Na última sexta-feira (27), o petista disse que o governo “dificilmente” conseguiria alcançar a meta de déficit fiscal zero em 2024. Aos líderes, Haddad afirmou que vai manter a busca pelo “equilíbrio”.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou, no entanto, que o assunto não foi a pauta principal da reunião. “Não faz sentido fazer qualquer discussão sobre meta fiscal antes de concentrar sobre aprovação das medidas que geram arrecadação” disse Padilha.