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CLIMA QUENTE

Calor deve aumentar em 40% consumo de cerveja no país, estima Abrasel

Da assessoria

O final de semana já tinha sido atípico e de muita procura no Malibu Park, restaurante da Luana Amorim. “Esse calorão impactou positivamente em nossas casas, tivemos recorde de vendas em todas”, diz a empresária que associou o sucesso nas vendas ao tipo de alimento que ela vende, mais saudável, já que em dias mais quentes o público costuma buscar opções mais leves. Só que dessa vez foi diferente, explica Luana.

“Fomos surpreendidos com mais movimento do que esperávamos, sem dúvidas. A maior procura foi por produtos como pokes, saladas e também nossos sucos e drinks não alcoólicos. Alimentos que remetem a uma alimentação mais equilibrada, tropical e leve”.

Nas estimativas da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), os dias mais quentes costumam elevar a venda de bebidas, especialmente da cerveja, em até 40%, o que representa um aumento de faturamento nos bares da ordem de 15%.

Para se ter uma ideia, a produção do setor varia de 800 a 900 milhões de litros nos meses de abril e maio para mais de 1,2 bilhão de litros em novembro, dezembro e janeiro. Os números são da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja, a CervBrasil.

O diretor-geral da associação, Paulo Petroni, diz que os pontos de vendas já estão abastecidos. “O aumento de temperatura pode trazer uma série de consequências para a nossa sociedade, mas a bebida preferida dos brasileiros estará lá, geladinha, para nossos melhores momentos de celebração”, garante Petroni.

Somente este ano o setor deve ultrapassar a marca de 16,1 bilhões de litros de cerveja produzidos no Brasil. São 1.850 cervejarias distribuindo seus produtos de forma regular através de uma frota de 40 mil veículos para mais de 1 bilhão de pontos de venda em todo o país. O abastecimento de tudo isso é garantido, segundo a CervBrasil, por modelos econométricos que correlacionam os volumes com a disponibilidade de renda para consumo e o preço do produto.

Mas, sem dúvidas, os períodos de temperatura elevada como os que estamos enfrentando aumentam o consumo e aceleram o ciclo de reposição dos estoques, o que Paulo chama de “beer game”.

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