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ALERTA

População de Poconé sofre com a falta de água, constata Wilson

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Da assessoria

A população de Poconé (a 103 km de Cuiabá) pode estar em risco. É o que alerta o deputado estadual Wilson Santos (PSD) que constatou que há cerca de 30 dias, os 28 mil moradores têm bebido água retirada de uma cava garimperia; um antigo e abandonado buraco aberto para garimpagem de ouro.

O problema foi constato in loco nesta terça-feira (28), quando parlamentar esteve na cidade e visitou o Rio Bento Gomes, onde está instalada a captadora principal da concessionária Águas de Poconé.

A estrutura está abandonada, já que o rio está seco. No leito, apenas pedras, galhos secos e animais mortos.

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“O rio secou e a “Águas de Poconé” decidiu captar a água de uma antiga cava de garimpagem, um perigo. Suspeito que o produto possa estar contaminado por metais pesados, como chumbo e mercúrio. Materiais usados na extração de ouro”, explicou.

Wilson esteve na sede da empresa. Uma funcionária garantiu que a água é limpa, tratada com cloro e flúor. Disse que a cada hora a água é testada para garantir sua qualidade, mas não pôde dar ais, informações porque não tinha autorização da empresa.

Por fim, o deputado esteve na estação de tratamento de água, mas a segurança não permitiu a entrada.

“A seca do Rio é provoca por ações climáticas, pelas agressões à natureza e pela falta de preservação e manutenção do rio por parte do poder público. Vamos investigar o que está acontecendo. Levar o caso às autoridades competentes, como à Secretaria de Estado de Meio Ambiente, para que verifique o problema e tome providências para que a população não corra riscos. […] Estive com o prefeito Tatá Amaral (DEM) que disse que não tem interesse em renovar concessão com esta empresa por mais 15 anos”, disse.

“Esperamos que o problema seja resolvido. Mas, mais que trocar a empresa, é preciso cuidar do rio, da população e do nosso pantanal que está acabando. Não temo grandes aquíferos na região e as águas superficiais precisam ser cuidadas, isso se faz com preservação dos leitos dos rios, com mata ciliar adequada, segregação do esgoto in natura, muito trabalho e amor à natureza”, completou.

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