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CASO ZAMPIERI

Acusado pela morte de advogado em Cuiabá é transferido para MT

Da redação / Mato Grosso Mais
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ILUSTRAÇÃO

A Polícia Civil de Mato Grosso transferiu neste sábado (23.12) para Cuiabá três pessoas presas pelo homicídio de um advogado na Capital, ocorrido no início deste mês. Os investigados tiveram os mandados de prisão cumpridos em duas cidades de Minas Gerais, com apoio da Polícia Civil daquele estado, e estão sendo transportados em aeronaves do Centro Integrado de Operações Aéreas da Segurança Pública (Ciopaer), e chegarão no início da tarde no hangar do Governo do Estado, no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande.

Os três presos serão escoltados por equipes da Polícia Civil até a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para os registros necessários na investigação e requisição de exames de corpo de delito.

Após os exames, os dois homens serão encaminhados à Penitenciária Central do Estado e a mulher à Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto, ambas em Cuiabá.

Todos os presos passaram por audiência de custódia na Justiça de Minas Gerais e tiveram as transferências para Mato Grosso, autorizadas.

Prisões

A mulher apontada nas investigações da DHPP como a mandante do homicídio do advogado Roberto Zampieri, de 56 anos, foi presa na quarta-feira (20), na cidade de Patos de Minas, no sudeste mineiro, por uma equipe da Polícia Civil de Mato Grosso, com apoio da delegacia do município. Encaminhada à delegacia de Patos de Minas, ela foi interrogada pelo delegado Caio Fernando Albuquerque e negou que tivesse encomendado o assassinato do advogado.

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Já o executor do crime foi preso também na quarta-feira, na capital de Minas Gerais, com apoio do Departamento Estadual de Homicídios em Belo Horizonte. O executor foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte, e encaminhado à capital, onde foi interrogado pelo delegado Edison Pick, da DHPP de Cuiabá.

Na sexta-feira (22), também com apoio do DHPP da Polícia Civil de Minas Gerais, foi cumprido o mandado de prisão contra o terceiro envolvido na morte do advogado, apontado como o provável intermediador do crime, responsável por contratar o serviço e entregar a arma de fogo ao executor.

As investigações da Delegacia de Homicídios de Cuiabá apontaram que, após contratar o executor pelo valor de R$ 40 mil, o intermediário despachou uma pistola calibre 9 mm, registrada em seu nome, para Cuiabá, no dia 5 de dezembro, a mesma data em que ocorreu o crime. O encontro entre o intermediador e o executor para entrega da arma ocorreu em um hotel, onde os dois ficaram hospedados na capital mato-grossense.

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