DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Com elevação de 1,7% em janeiro sobre o mês anterior, a pesquisa que monitora a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) em Cuiabá atingiu 110 pontos e segue em nível considerado satisfatório.
No período de um ano, o índice apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e analisado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) está 43% superior quando, em janeiro do ano passado, somava apenas 76,9 pontos.
Ainda conforme análise instituo, a pesquisa segue em alta pela décima primeira vez consecutiva na capital e, inclusive, acima da média nacional, que, também em janeiro, apresentou retração mensal de 0,5%, acumulando 105,9 pontos.
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No entanto, o índice nacional também apresentação variação positiva, de 12,8% no comparativo com janeiro do ano passado.
O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, ressalta o contínuo crescimento na intenção de consumo na capital, diferente na média nacional. “Apesar do comportamento mais comedido na avaliação nacional, em Cuiabá as perspectivas são positivas e o crescimento se mostra contínuo, apontando um cenário de consumo impulsionador na capital”.
Entre os subíndices de composição, o Emprego Atual (-0,3%) e Renda Atual (-0,4%), são os únicos a mostrar queda, com aumentos significativos em Perspectivas de Consumo (5,9%) e Nível de Consumo Atual (4,2%). Já Compras a Prazo (2,0%), Perspectiva Profissional (1,7%) e Momento para Duráveis (1,5%) tiveram variações de crescimento próximas.
Quando perguntado sobre a situação do emprego, 56% dos entrevistados afirmaram que acredita estar mais seguro agora do que no mesmo período do ano passado, mesmo percentual dos que acham que a renda atual está melhor na comparação anual e dos que afirma que a perspectiva profissional é positiva para os próximos seis meses.
Wenceslau Júnior destaca que mesmo com os indicadores Renda Atual e Emprego Atual apresentando leve queda neste início de ano, os demais subíndices em alta reforçam uma condição que pode estar atrelada à sazonalidade de alguns setores. “Há um cenário de visão otimista do emprego e renda, quando comparado ao ano passado e isso pode gerar mais confiança para consumir e planejar gastos nesse período”.
O que pode ser explicado na avaliação de Acesso ao Crédito, onde 38% dos entrevistados apontam que no momento está mais difícil ter acesso ao crédito do que no ano passado e 33% disseram que está mais fácil, sendo que no ano passado, esses mesmos componentes mostravam que 60,2% dos entrevistados acreditam estar mais difícil e apenas 19% afirmavam estar mais fácil o acesso ao crédito.